Não temos nada a ver com as «primárias» do PS. Até porque nenhum dos candidatos é de molde a que se alimente qualquer espécie de ilusão. E uma das pedras de toque para avaliar a questão é a posição relativa ao processo de evolução da UE. O nosso País não estaria na dramática situação actual sem o processo de integração europeia, sem a integração no euro, sem a ingerência da troika, sem o «Pacto de Estabilidade», sem o «Tratado orçamental».
E que dizem Costa e Seguro sobre a matéria? Em primeiro lugar, tiram o cavalo da chuva: os problemas existentes são da responsabilidade do PSD e do CDS. Se o PS subscreveu o «memorando», aprovou tratados e «estratégias» anteriores, pactos e tratados posteriores, eles não deram por isso.
E é a reboque desta UE que traçam as suas perspectivas de «futuro». Diz Seguro: a «correcção desta União Económica e Monetária» […] «só pode nascer de um impulso que reforce a componente federal da construção europeia. Impulso que é preciso dar […] nos planos da integração económica, orçamental, fiscal e política». E Costa responde com «uma aplicação inteligente e flexível do Pacto de Estabilidade e Crescimento e do Tratado Orçamental».