segunda-feira, 10 de maio de 2010

Os ex que não querem ser.

É notícia que um grupo de ex-ministros das Finanças, vai hoje apresentar junto do Presidente da Republica a sua versão para Portugal sair do "buraco", aberto pelos próprios aquando estiveram em funções nos respectivos governos que conduziram a política económica até hoje. E quem são? Pois bem, aqui vai a lista: Medina Carreira, João Salgueiro, Ernâni Lopes, Eduardo Catroga, Miguel Beleza, Pina Moura, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix e Campos e Cunha. Esta gente que a seu tempo, vendeu, privatizou, desmantelou praticamente tudo o existia no sector público, com o argumento da modernização, do progresso social, do desenvolvimento e da estabilidade, apresenta-se agora, não para retratar-se pela porcaria que fizeram, mas antes como senhores respeitáveis com proposta e soluções para ultrapassar a crise.E que propostas são essas? Bem! o Ponta Esquerda, não teve acesso aos documentos, nem vai estar na reunião, mas ponde aqui antecipar que será certamente a continuação de tudo aquilo que nos têm vindo a dizer (e a fazer), ao longo dos anos. Ou seja: Tudo aquilo que o capitalismo monopolista têm vindo a reivindicar (desenvolvido no PEC ), mas agora por via da «crise do euro» e da «situação dramática» do País, as medidas previstas alí já não chegam e "ter-se-á" que parar com os investimentos e aumentar ainda mais os impostos. Etc. Etc... Esta é a cantilena da cartilha. O que de mais for a seu tempo se verá.Claro! Já todos entendemos que não é com esta gente e as suas propostas que vamos sair do buraco enorme em que nos meteram. Mas antes, o que se impõe, é mudar de políticas neo-liberais e federalista, que inverta o sentido único de agravamento das desigualdades e injustiças e que, promova as condições de vida dos trabalhadores, promovendo o progresso do País e a justiça social.

2 comentários:

  1. Mas podem-me explicar o que ou quem impediu aqueles senhores de concretizarem as suas medidas na altura em que por lá passaram?!
    Ou será que nesses tempos éramos ricos e econòmicamente independentes?!

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  2. A confirmar que os criminosos volta sempre ao local do crime.

    Um abraço.

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