domingo, 6 de dezembro de 2015
Um domingo que pode ser de músicas
Ò LAURINDA, LINDA, LINDA
ÉS MAIS LINDA DO QUE O SOL
DEIXA-ME DORMIR UMA NOITE
NAS DOBRAS DO TEU LENÇOL
SIM, SIM, CAVALHEIRO, SIM
HOJE SIM AMANHÃ NÃO,
MEU MARIDO NÃO ESTÁ CÁ
FOI P´RÁ FEIRA DE GRAVÃO.
ONZE HORAS, MEIA NOITE,
MARIDO À PORTA BATEU,
BATEU UMA, BATEU DUAS,
LAURINDA NÃO RESPONDEU.
(E) OU ELA ESTÁ DOENTINHA,
OU JÁ TEM OUTRO AMORE
OU ENTÃO PRECURA A CHAVE
LÁ NO MEIO DO CORREDOR.
DE QUEM É ESTE CHAPÉU
DEBRUADO A GALÃO?
- É PARA TI, MEU MARIDO,
QUE FIZ EU POR MINHA MÃO.
- DE QUEM É ESTE CASACO,
QUE EU ALI VEJO PENDURADO?
- É PARA TI, MEU MARIDO,
QUE O TRAZES BEM GANHADO.
- DE QUEM É ESTE CAVALO,
QUE NA MINHA ESQUADRA ENTROU?
- É PARA TI, MEU MARIDO,
FOI TEU PAI QUEM TO MANDOU.
- DE QUEM É AQUELE SUSPIRO
QUE AO MEU LITO SE ATIROU?
LAURINDA, QUE AQUILO NÃO OUVIU,
CAIU NO CHÃO, DESMAIOU.
- Ò LAURINDA, LINDA, LINDA,
NÃO VALE A PENA DESMAIARES,
TODO O AMOR QUE T´EU TINHA
VAI-SE AGORA ACABAR.
VAI BUSCAR AS TUAS IRMÃS,
TRAZ A TODAS NUM ANDORO
(E) A MAIS LINDA DELAS TODAS
HÁ-DE SER O MEU AMOR.
Um resto de bom fim-de-semana!
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