quarta-feira, 16 de junho de 2010

Juíz teme apagão de processos

A notícia do desaparecimento dos registos informáticos da base de dados do Ministério da Justiça de mais de metade dos crimes registados entre 2005 e 2009 com armas de fogo, preocupa Bravo Serra, vice-presidente do Conselho Superior de Magistratura (CSM).
(Hoje no JN)
Vivemos num País onde as coisas mais absurdas (ou não), acontecem.
Com uma frequência enorme, no nosso dia-a-dia somos confrontados com este tipo de notícias que nos obrigam a sair do sério e despejar sobre quem tem responsabilidades nestas matérias, um conjunto de adjectivos que eu neste momento de escuso de produzir.
Que raio de sistemas informáticos que nós temos que tanto falham!? Umas vezes são o número de desempregados que desaparece; outras vezes são os processos do negócio dos submarinos que não tem a informação necessária; outras vezes são os números de pessoas nas listas de espera para uma intervenção cirúrgica que não dão certo com outros dados sobre a mesma matéria, agora, são os registos informáticos sobre crimes com armas de fogo que supostamente terão desaparecido. Eu que não acredito em coincidêcias, entendo que já vão sendo casos em demasia e qualquer dia, se entretanto não se puser um travão nesta forma negligente de tratar os assuntos do Estado, somos todos nós que de um dia para outro desaparecemos do mapa de Portugal e aparecemos numa qualquer República das Bananas.

3 comentários:

  1. E está cheio de razões para temer...

    Um abraço.

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  2. Yo tampoco creo en las coincidencias sobre todo cuando se dan muy a menudo y cosas que están en el candelero.
    Abrazos.

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  3. O pior é que parte de "todos nós" neste momento anda adormecido, esqueceram os problemas sociais do País e ver futebol (tambem vejo mas estou acordada) e tocar as horríveis vuvuzelas é o que está a dar.
    Também alguns de "todos nós" após a derrota de Espanha mediocramente comentam que "a Espanha perdeu e nós até empatámos". Mas vivemos das nossas vitórias ou das derrotas dos vizinhos? Mentalidades que quando acordarem desta euforia, que será em 11 de Julho(?),à velocidade com que tudo e nada acontece neste País, vão dizer que na República das Bananas... tásse bem!

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