A ex-deputada da Assembleia Regional da Madeira Violante Saramago, para além de outras coisas,dizia no jornal DN o seguinte: "Não se pode transformar ribeiros em caminhos de cimento em que a água corre a velocidades vertiginosas. Não se pode construir rotundas sobre ribeiras. Tudo isto tinha que rebentar. Espero que a palavra ordenamento entre na consciência de Jardim. Não há nenhum ordenamento e esta palavra deveria começar a fazer parte da consciência de Alberto João Jardim."
Claro que este não será o momento para descrever aqui as coisas que deviam ter sido feitas e o não foram pelos ideais políticos do presidente do Governo Regional da Madeira, é o momento para ajudar as pessoas que estão a viver e a sentir os efeitos daquela catástrofe tremenda que lhes entrou pela porta dentro. Mas como dizia a ex-deputada," aquilo não foi um castigo divino, não é só a força da natureza, que só tem um sentido: os bairros de lata e os mais desfaforecidos". Aquilo têm muito a ver com as decisões políticas que se vão tomando, e, como dizia o Jorge Silva "A Natureza vinga-se de imprudência humana".
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