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O valor da economia não registada (ou paralela) em Portugal estava estabilizado desde 1994, mas começou a subir com a crise. O maior "salto" ocorreu de 2008 para 2009, quando atingiu 24,2% do PIB. Os impostos são um dos factores que mais contribuem para o fenómeno. «JN»
Somos ainda o País do «mais barato sem recibo ou factura». Prática que cada vez está a aumentar mais com o agravar da crise.
Claro que a crise tem aqui um papel importante, mas não é a responsável por tudo, este problema é também de origem cultural e de organização fiscal, valores que no nosso País são muito baixos quando comparados com outros países do norte de Europa.
Muitas vezes se ouve as pessoas a perguntar - nos mais variados locais - para que quero eu a factura ou o recibo se não me serve para nada? E, claro, perante esta evidência, o recibo ou a factura fincam por passar e lá está alguém a promover a chamada economia paralela, aquela que não paga impostos e, que segundo o trabalho acima referido, representa mais de 24% do PIB.
Seria muito importante para a economia do País que o primeiro-ministro se lembrasse deste problema quando pensa resolver a questão da receita, do deficit, etc, etc, e não apenas tentar resolver com os cortes nos salários e nas prestações sociais, como o Governo e papagaios oficiosos andam atarefados a tentar convencer os portugueses.
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