sexta-feira, 6 de maio de 2011

Matar Bin Laden, ressuscitar a Al-Qaeda


(...) Uma das grandes surpresas que os levantamentos populares no mundo árabe suscitaram foi terem deixado momentaneamente fora de jogo todas as forças islamistas e muito em particular, está claro, a mais suspeita e extremista – a Al-Qaeda -, marca comercial de conteúdo obscuro largamente instrumentalizada para apoiar ditadores, reprimir todo o tipo de dissidência e desviar as atenções dos verdadeiros campos de batalha. Com orientações de amplo espectro, como a aspirina, Bin Laden reaparecia de cada que era necessário reacender a “guerra contra o terrorismo”; e era mantido vivo para agitar o seu espantalho em disputas eleitorais ou para justificar leis de excepção. Desta vez a situação era demasiado grave para que não fosse utilizado por uma derradeira vez, numa orgia mediática que chega a eclipsar o casamento do príncipe Guilherme e produz repercussões muito inquietantes no mundo inteiro.

 Sobre a actualidade, Santiago Alba Rico,   publica no ODiário.info um interessante artigo com o título acima indicado, o qual pode ser lido na totalidade aqui.

3 comentários:

  1. Aí está um artigo que vale a pena - que é necessário - ler.

    Um abraço.

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  2. Apreciado amigo João, isto pára meu é outra das manipulações que nós somos acostumados a sofrer do grande irmão.
    "Não corpo, não morto"... Eu acho que tudo isso é uma falácia.
    Um abraço.

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  3. Ele foi assassinado pelos criadores!

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