Ouvi há pouco numa rádio que o senhor Américo Amorim, quando lhe perguntaram sobre a sua disponibilidade para contribuir - como o homem mais rico de Portugal - com um imposto especial sobre as grandes fortunas para ajudar a combater a crise, respondeu que não se considerava um homem rico mas um trabalhador assalariado.
E pronto, quanto ao mais conversa acabada.
Entretanto leio nos jornais que o número de sem-abrigo aumentou 20 a 30% desde 2008 que um grande parte são pessoas que perderam o seu emprego e que as crianças do pré-escolar podem ficar sem refeições no regresso à escola e, ainda que, o mês de Setembro vai ser "muito complicado".
Aqui fica um pequeno e infeliz retrato do que afinal alguns senhores (detentores de grandes fortunas e do poder), pensam quando o tema é solidariedade.
Só a luta organizada nos poderá levar para outro caminho que não seja este da pobreza. Será nesse sentido que vamos viver os próximos tempos.
Lutar contra a pobreza é lutar contra a política de direita - e pelo futuro.
ResponderEliminarUm abraço.