Seria aconselhável que as respectivas troikas aprendessem um pouco da realidade social portuguesa para poderem aferir com precisão as consequências das políticas recessivas e de austeridade que pretendem impor cá no retangulo de brandos costumes de modo a não meterem ainda mais os portugueses na situação de indignidade e incumprimento total em relação aos compromissos individualmente assumidos.
Com o anúncio dos números do desemprego: 1 200 000 sendo que mais de 303 mil não recebem subsídio e com o número anormal de mortes verificado nas últimas semanas derivado (segundo muitos especialistas em saúde pública), "Ao facto de as pessoas viverem com mais dificuldades", sentidas no acesso "aos medicamentos e à saúde", a "electricidade mais cara", mais a "perda de rendimento das famílias e o aumento brutal das taxas moderadoras".
Perante este quadro triste e vergonhoso da situação social que grassa no país e ao ser confrontado com as possiveis férias dos portugueses, Passos Coelho respondeu com mais uma das suas tristes tiradas: "Podem sempre faze-lo com uma boa aplicação dos recursos que têm como é evidente"como se a maioria dos portugueses tivésse condições para proceder a qualquer tipo de aplicações dos recursos que só existem na sua imaginação.E se pensarmos nos portugueses que recorrem cada vez mais ao auxilio das cantinas das instituições sociais para matar a fome é no minimo insultuoso.
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