O meu vizinho do 5º Esqº
apareceu ontem no café onde
habitualmente nos encontramos para a bica e a conversa do dia, muito zangado
com um tal António Borges (AB) que passou pelo FMI, Citibank, BNP Paribas, Petrogal,
Sonae, Cimpor , Vista Alegre e Jerónimo
Martins.
Hoje, (AB), parece ser ainda consultor do Governo para as
privatizações e para as parvoíces descabeladas como aquela canelada de sexta-feira quando “recomendou” (na entrevista à
Económico TV) que diminuir os salários não é uma política mas "uma
urgência". Sabemos ainda (pelo título de um jornal) que a dita-cuja criatura
ganhou 225 mil euros livre de imposto enquanto funcionário do FMI; a mesma
instituição que pretende colocar os portugueses e o país na miséria através das
políticas aconselhadas, seguidas e
implementadas pelas troikas.
É claro que o meu vizinho tem
toda a razão em estar zangado, não com a vida, mas com aqueles que fazem com
que os seus dias sejam cada vez mais longos, mais sombrios, mais difíceis de
viver. O sujeitinho anunciado que ganha milhões sem pagar impostos, pode ser mais desboucado que certos cucos-velhos
do governo mas são todos farinha de mesmo saco; requentada e com cheiro a bafio
que tresanda fazendo lembrar tempos vividos de má memória que importa tudo
fazer para não voltarmos a repetir.
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