Depois de todas as coisas que nos tem acontecido nos últimos tempos (corrupção, falta de vergonha e princípios e afins... ), somos agora confrontados também com mais uma que é de bradar aos céus.
Vem hoje um artigo no Diário de Notícias da autoria de Diana Mendes, onde se escreve que “ centros de saúde estão a colocar dentistas,cirurgiões e urologistas no lugar de médicos de família, ou seja , sem a formação necessária e aumentando o risco de cometerem erros com os utentes”.
Isto é de facto, uma noticia que nos levar a pensar: mas a final em que zona do mundo é que nós vivemos? Pois é nós vivemos num país da UE que se apregoa da modernidade e da defesa do bem-estar dos seus cidadãos. Contudo, o que a notícia "refere" é o resultado irresponsável de quem à muitos anos anda a decidir o número de vagas nos cursos de medicina nas universidades portuguesas e permanentemente a ceder aos interesses da Ordem dos Médicos que sempre defendeu a não abertura a mais vagas para os cursos de medicina. Chegamos ao ponto de os nossos alunos com médias de 19, não entrarem nos cursos de medicina e mais tarde termos que contratar médicos ao estrangeiro, que fizeram cursos e acabaram com média de 11 e 12.
Mas o pior, de tudo isto é que quem se lixa são sempre os mesmos, ou seja , aqueles que menos recursos económicos tem e quando necessitam de uma consulta tem que ir aos Centros de Saúde à procura de um médico por causa de uma qualquer dor, e, (qual espanto!) pode ser visto por um médico dentista ou um outro qualquer que no caso não está devidamente preparado par o efeito.
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