terça-feira, 31 de janeiro de 2012

As Cimeiras...

...esta foi a nº? ah, não sabe! e sabe ao menos de algum resultado positivo, saído dessas Cimeiras que tenha contribuido  para os países do sul da Europa sairem da crise ?.

Cartoon de hoje no Jornal «Público»

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Este PS serve para quê ?

Hoje, junto ao quiosque onde costumo ir comprar o jornal estavam duas pessoas muito irritadas uma com a outra por causa dos títulos dos jornais afixados, relativamente aos aumentos anunciados,  dos cortes nos salários e, ainda, por não encontrarem (pelos vistos), concordância na resposta à pergunta que um deles fazia: Este PS serve para quê?.

-Serve para ajudar o Governo de direita (PSD/CDS e patronato /UGT), na aprovação e aplicação de tudo o que seja mau para os trabalhadores, para o povo e para o País. Esta teria sido a resposta que eu teria dado se a pergunta me fosse dirigida. Como não foi, eles ficaram na sua demanda e eu fui ao café para a "bica" da manhã e uma  vista de olhos pelo jornal acabado de comprar.

Apesar de tudo, espero que no fim, tenham chegado  à mesma conclusão que eu; e assim, se prepararem, para dia 11 de Fevereiro participarem na Manifestação  Nacional promovida pela CGTP para dizerem a todas as troikas ; "não à exploração, às desigualdades e ao empobrecimento e afirmarem que outra política é possível e necessária." Só  todos juntos no mesmo lado da barricada venceremos!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Sporting 2-0 Beira-Mar



SPOOOOOOOOOORTING!

Hoje pode ser dia de cinema (48)

Realizador: Simon Curtis

«A minha semana com Marilyn »





Sinopse

No início do verão de 1956, Colin Clark, com 23 anos, acabado de sair de Oxford e determinado a fazer sucesso na indústria cinematográfica, acaba a trabalhar como assistente subalterno na produção do filme "The Prince and the Showgirl", o famoso filme que junta Sir Laurence Olivier e Marilyn Monroe. Quase 40 anos após estes acontecimentos, Clark publica "The Prince, the Showgirl and Me", o seu relato dos acontecimentos que ocorreram durante a rodagem daquele filme. Mas deste relato há uma semana que não aparece mencionada. Anos depois, essa semana é finalmente revelada no livro "My Week With Marilyn", no qual este filme se baseia. Quando Arthur Miller abandona Inglaterra, o caminho fica livre para Colin introduzir Marilyn aos prazeres do estilo de vida inglês...  «sapocinema»


Bom domingo e bons filmes.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sendo sábado, temos música (114)

Num momento particularmente difícil para os trabalhadores portugueses,tendo em conta as sucessivas políticas de agressão aos seus direitos impostas pelo Governo, patrões e pseudo-sindicalistas,a Central Sindical CGTP-IN leva acabo o seu XII Congresso (realizado ontem e hoje) que definirá as linhas gerais de orientação para o quadriénio 2012-2016; sendo também neste Congresso eleito o novo Conselho Nacional.

Aqui, no ponta esquerda, queremos deixar uma palavra de reconhecimento aos sindicalistas (especialmente ao Carvalho da Silva), que agora deixam os seus cargos de dirigentes na Central, pelo trabalho, pelo esforço e dedicação sempre presente na defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores ao longo dos seus mandatos.
Aos agora eleitos, uma palavra de boas vindas ao mundo que eles também conhecem que é a luta, na continuação da defesa constante dos direitos laborais e sociais dos trabalhadores do nosso País. "TODOS JUNTOS VENCEREMOS!"

E, como o dia é de sindicalismo, fica como sugestão musical para hoje o Hino da CGTP-IN.




Operários VANGUARDA do povo

Camponeses que a terra lavrais,

Libertai-vos do JUGO para sempre

É o povo quem vós libertais!

Unidade unidade unidade

no Trabalho contra o Capital

Camaradas lutemos unidos porque é nossa a vitória final!


Norte a Sul vinde trabalhadores

Pescadores não fiqueis para trás

Avançai sem medo na Luta

Pelo pão, pelo trabalho, pela paz

Unidade unidade unidade

no Trabalho contra o Capital

Camaradas lutemos unidos porque é nossa a vitória final!

Bom sábado, boas notícias e boa música.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Arre macho!

Por Henrique Custódio, no Jornal « Avante! »


Cavaco Silva, Presidente da República, e UGT, central sindical, marcaram a semana com intervenções políticas assinaláveis.

O primeiro, dizendo que os 10 mil euros mensais, que recebe de duas reformas assumidas, «não dão para as despesas» e forçam-no a «recorrer às poupanças».

A UGT aceitando formalizar, «em nome dos trabalhadores», um acordo com patronato e Governo que pretende desregulamentar mortalmente a generalidade das leis laborais conquistadas com a Revolução de Abril.

Pode dizer-se que ambos cumprem (mais uma vez) velhos papéis.

Cavaco Silva exibindo o seu espesso etnocentrismo largamente evidenciado numa longa carreira política, desde o petulante «não tenho dúvidas e raramente me engano» dos tempos governamentais, ao inacreditável queixume presidencial de que reformas de 10 mil euros/mês «não dão para as despesas».

Já agora, aconselhamos o presidencial economista a não mexer nas poupanças antes de consumir os vários milhares de euros que a função de Presidente da República lhe atribui mensalmente para despesas – e que Cavaco Silva, prudentemente, se esqueceu de acrescentar aos 10 mil euros mensais das «reformas de miséria» de que se queixa.

Quanto à UGT, cumpriu mais uma vez o papel que se lhe conhece desde a sua fundação: a de «central sindical» sempre disponível a oficializar, com a sua assinatura, todos os ataques ao Código do Trabalho e aos direitos dos trabalhadores promovidos pelas sucessivas políticas de direita dos governos PS ou PSD, todas também sempre zelosas a satisfazer a insaciável predação do patronato na exploração dos trabalhadores.

Por isso a UGT ficou logo conhecida, no mundo do trabalho, por epítetos esclarecedores, como «central amarela» ou central divisionista, que a dita sempre confirmou ao longo do tempo.

Todavia, desta vez a UGT deu uma passada muito para além da perna.

Primeiro, ao assumir-se como o que nunca foi: uma «central sindical» que pode representar «os trabalhadores portugueses». Toda a gente sabe – embora já quase ninguém o diga na comunicação social – que a UGT está muito longe de representar a maioria dos trabalhadores. Essa maioria sempre esteve na CGTP-IN, a central sindical que mergulha as origens na luta contra o fascismo, ao contrário da UGT, gerada oportunisticamente após o 25 de Abril com a missão de sabotar a luta dos trabalhadores. Lembram-se do Gonelha, do PS, a ginchar que «hei-de quebrar a espinha à Intersindical»?

Segundo, ao caucionar com a assinatura do seu secretário-geral, o mimoso Proença, a mais devastadora ofensiva contra os direitos dos trabalhadores consagrados no Código do Trabalho, e jamais ousada pelo patronato e as governações de direita. Esta «caução» da UGT – como todas as anteriores – não representa a maioria esmagadora dos trabalhadores sindicalizados, mas permite ao Governo e ao patronato proclamarem a vitória temperada pelo «apoio dos trabalhadores».

Arre macho! Isto começa a ser demais...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Como nos tempos de má memória, o lápis azul continua activo.

Raquel Freire, cineasta e cronista da Antena 1 que ocupava um espaço de opinião nesta estação de rádio, disse ao PÚBLICO ter-se sentido pressionada várias vezes por causa do teor de crítica política de algumas das suas crónicas.

Mais informação sobre o efeito do lápis azul aqui.

A crónica de despedida de Raquel Freire aqui.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Governo, os patrões e a UGT. Todos no mesmo lado da barricada.


João Proença (JP), continua a passar atestado de menoridade aos portugueses ao continuar a dizer que o acordo que assinou com os patrões e o (des)governo, foi o melhor que a UGT fez na defesa dos trabalhadores.
Eu não sei a que trabalhadores o JP se refere mas, de certeza que só podem ser trabalhadores como o  Amorim e outros que tais, por que todos os outros saíram a perder nos seus direitos, com a "faca nas costas" colocada pela central UGT, ao entregar de mão-beijada mais  facilidade nos despedimentos; os despedimentos mais baratos para os patrões;cortes e mais cortes nos subsídios; trabalho mais barato; menos férias e feriados etc.. Se tudo isto é bom para os trabalhadores então o JP e a sua central colocam-se definitivamente do lado daqueles que nunca se conformaram com aquilo que perderam em beneficio dos trabalhadores com o 25 de Abril.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Pela Trafaria hoje ao fim do dia



-Quando a sujidade impera na praia, o desejo do pescador colocado no nome do barco não se pode realizar.

Hoje pode ser dia de cinema (47)

Realizador: Alexander Payne

Os Descendentes




Sinopse

A história de um homem de negócios residente no Hawai, que após o acidentede barco que coloca a sua mulher em coma, tenta pegar nas rédeas da sua família. As suas duas filhas, com quem mantinha uma relação distante, vão ajudá-lo a trilhar o caminho que tem pela frente, entretanto agravado com a descoberta de que a sua mulher mantinha uma relação extraconjugal. «sapocinema»

Bom domingo e bons filmes.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Sendo sábado, temos música (113)



Os sonhos mais lindos sonhei.
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão mil venturas previ.

O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino cheio de esplendor.
Teu sorriso quente, inebria e entontece.
És fascinação, amor.



Bom sábado, boas notícias e boa música.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pacto de agressão

(Ainda sobre o "acordo" formalmente assinado ontem dia 18 de Janeiro.)


Por Octávio Teixeira, no Jornal «negócios»


É hoje formalmente assinado um alcunhado acordo de concertação social entre o Governo, o patronato e a UGT. Alcunhado porque um acordo, para o ser, implica que haja uma conciliação entre os interesses das partes contratantes, coisa que manifesta e declaradamente não existe neste caso. O próprio secretário-geral da UGT não teve pejo em declarar que é um "acordo fortemente negativo para os trabalhadores". O que só pode significar que aquela central sindical abdicou de defender os interesses dos trabalhadores, cedendo em toda a linha às pretensões do governo e do patronato.

Os trabalhadores nada ganham com o que foi acordado, perdem tudo: mais dias de trabalho não remunerado, aumento do banco de horas gerido pelo patronato, imposição unilateral do patronato do gozo de férias nas pontes, menores indemnizações por despedimento, menos protecção no emprego com o alargamento das possibilidades de despedimento, redução das remunerações no âmbito das horas extraordinárias e pela via da acumulação temporária de salários com parte do subsídio de desemprego porque conduz à oferta de salários mais baixos.

O Governo tem o despudor de declarar que isso "reforça a competitividade da economia". Asneira, se o dissesse com seriedade. Do que se trata é de uma aposta governativa e patronal no modelo dos baixos salários - que está na base da crónica baixa produtividade da nossa economia - do trabalho sem direitos, da precariedade no emprego e do empobrecimento dos trabalhadores. O que é reforçado são os lucros e a exploração.

O dia de hoje ficará registado como a data de um pacto de agressão sem precedentes aos trabalhadores portugueses, perpetrado pelo Governo e pelo patronato com o prestimoso colaboracionismo da UGT atraiçoando os trabalhadores.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Evocação da Revolta, 18 de Janeiro 1934




"18 de Janeiro de 1934 foi a data escolhida pelo movimento operário livre para a greve geral insurreccional.
O objectivo desta revolta foi derrubar o regime de Oliveira Salazar e impedir a fascização da sociedade portuguesa, impedindo a aplicação do Estatuto do Trabalho Nacional, com o qual Salazar pretendia acabar com os sindicatos livres e revolucionários".

Ary dos Santos



No dia em que faz 28 anos que nos deixou e em sua memória, um poema do poeta do povo e do 25 de Abril.


Meu Camarada e Amigo


Revejo tudo e redigo
meu camarada e amigo.
Meu irmão suando pão
sem casa mas com razão.
Revejo e redigo
meu camarada e amigo

As canções que trago prenhas
de ternura pelos outros
saem das minhas entranhas
como um rebanho de potros.
Tudo vai roendo a erva
daninha que me entrelaça:
canção não pode ser serva
homem não pode ser caça
e a poesia tem de ser
como um cavalo que passa.

É por dentro desta selva
desta raiva deste grito
desta toada que vem
dos pulmões do infinito
que em todos vejo ninguém
revejo tudo e redigo:
Meu camarada e amigo.

Sei bem as mós que moendo
pouco a pouco trituraram
os ossos que estão doendo
àqueles que não falaram.

Calculo até os moinhos
puxados a ódio e sal
que a par dos monstros marinhos
vão movendo Portugal
— mas um poeta só fala
por sofrimento total!

Por isso calo e sobejo
eu que só tenho o que fiz
dando tudo mas à toa:
Amigos no Alentejo
alguns que estão em Paris
muitos que são de Lisboa.
Aonde me não revejo
é que eu sofro o meu país.

Ary dos Santos, in 'Resumo'

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando o entrevistador o não é...


...acontecem entrevistas como esta!
Quando o entrevistador assume o seu verdadeiro pensamento político e, como se posiciona na dicotomia patronato/ trabalhadores e seus representantes.

Capas de jornais (33)


Consta que a UGT irá assinar este acordo na "Concertação Social".

Perante esse facto, urge perguntar: que trabalhadores representa e defende essa central sindical??
É uma vergonha que alguém venha evocar os interesse dos trabalhadores e depois venha assinar acordos com os patrões que apenas visa tirar direitos e regalias, empurrando quem trabalha  para a precariedade e para a miséria.
O que está aqui em causa não é a defesa dos interesses dos trabalhadores que a UGT diz defender. Ao assinar esse acordo, esta meia dúzia de pseudo-sindicalistas, estão descaradamente a defender os interesse apenas e exclusivamente do patronato. Aliás, como há muitos anos nos habituaram.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Hoje pode ser dia de cinema (46)

Uma Separação

Realização: Asghar Farhadi



Sinopse

Quando a sua esposa sai de casa, Nader contrata uma jovem mulher para tomar conta do seu pai doente. O que ele não sabe é que a nova empregada não só está grávida, como trabalha também sem a permissão do marido. Pouco tempo depois, Nader vê-se envolvido numa teia de mentiras, manipulação e confrontos públicos. «sapocinema»

Bom domingo e bons filmes.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Sendo sábado, temos música (112)

Hoje ficamos aqui com Manu Chao, com  uma canção que foi um símbolo da Resistência italiana, durante a Segunda Guerra Mundial.



Esta mañana me he levantado.
 O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Esta mañana me he levantado y he descubierto al invasor.
¡Oh! Partigiani, quiero ir contigo.
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
¡Oh! Partigiani, quiero ir contigo porque me siento aquí morir.
Y si yo caigo, en la guerrilla. 
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Y si yo caigo, en la guerrilla, tú me debes sepultar
Cava una fosa en la montaña.
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Cava una fosa en la montaña la sombra de una flor.
Así la gente cuando la vea.
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Así la gente cuando la vea se dirá ¡qué bella flor! Será la flor, de un guerrillero,
O bella ciao, bella ciao, bella ciao, ciao, ciao.
Será la flor, de un guerrillero, muerto por la libertad.
...Será la flor, de un guerrillero, muerto por la libertad.
Muerto por la libertad.

Bom sábado, boas notícias e boa música.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OK, fica tudo explicadinho.


Cartoon de hoje no «JN»

Mais uns vídeos da vergonha

Foi posto um vídeo  no You Tube (entretanto, já retirado), onde quatro soldados americanos riem e urinam -ou simulam urinar-sobre cadáveres de talibãs no Afagnistão que nos dizem agora, estar a ser investigada a sua veracidade.
Seja qual for o resultado dessa investigação, não podemos esquecer os vários antecedentes com soldadados americanos no desrrespeito dos valores humanitários tanto nos campos de batalha ou nas prisões como Guantánamo, onde conforme os relatos de pessoas que foram libertadas e, as associações dos direitos humanos têm varias vezes denunciado,  são autenticos filmes de terror feitos com pessoas que se  pretendem condenar a prisão perpétua sem julgamento, por  suspeitos de terrorismo.




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Como Janus...

Por Aurélio Santos, no jornal « Avante! »


Celebrámos há poucos dias mais uma passagem de ano. Manda a tradição ancestral que a 1 de Janeiro se formulem votos de um Bom Ano, se retomem promessas e se renove a esperança de ver cumpridos sonhos, tantas vezes adiados a vida inteira.

A festa do Ano Novo chegou até nós vinda da Roma antiga em que este dia era dedicado a Janus. Janus, o deus das portas, o deus da transição entre o passado e o futuro, entre a guerra e a paz entre o atraso e a civilização. Janus o deus bifronte com discursos opostos.

Há no actual Governo algo que faz lembrar Janus.

Quem reconhece hoje no discurso do primeiro-ministro o candidato Passos Coelho quando em Maio do ano findo, durante a campanha eleitoral, prometia não aumentar os impostos, mostrando-se até indignado com o nível que estes tinham atingido em Portugal? Quem reconhece no ministro Paulo Portas o líder parlamentar cheio de preocupações sociais?

Diz a mitologia que Janus era o porteiro celestial. Este Governo também parece apostado em abrir portas e fazer descer quem trabalha e vive do seu salário às profundezas do inferno.

Janus era o deus da transição entre o atraso e o progresso, este é o Governo do retrocesso que pretende fazer-nos recuar décadas e décadas, retirando direitos adquiridos até mesmo antes do 25 de Abril.

A coberto do manto de uma crise em que muito está por explicar, a coberto de um défice de que o PSD é conivente e, como tal, responsável, o Governo mais não faz do que promover a miséria e o desemprego.

Insensível aos cada vez mais graves dramas sociais persiste em proteger o capital parasitário e massacrar quem trabalha e produz, isto é: – resolver a crise à custa das vítimas protegendo os algozes.

Desengane-se quem espera que os trabalhadores fiquem quedos e mudos perante esta ofensiva.

Desiluda-se quem pensa que os trabalhadores vão aceitar pacífica e serenamente ser espoliados de tudo o que construíram.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A ilegalidade dos cortes salariais.

"Os CTT vão ser obrigados a devolver o corte dos salários aos trabalhadores sindicalizados com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011, “acrescidos de juros de mora legais, vencidos e vincendos, até integral pagamento”. A decisão é do Tribunal do Trabalho de Lisboa e vem na sequência do processo judicial instaurado pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média contra a administração dos Correios, devido à aplicação das medidas inscritas no Orçamento do Estado para 2011, a que o i teve acesso."  Jornal « i »

«Quem luta pelos seus direitos pode não ganhar sempre, mas se não lutar fica sempre a perder».

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Os amigos são...

...para as ocasiões e, eles aí estão todos a perfilarem-se para o lugarzinho prometido...

Portugal continua na senda do oportunismo partidário de direita, do compadrio político e da falta de vergonha na cara, dos políticos dos Governos que, na oposição dizem uma coisa e uma vez no poder fazem exactamente o contrário.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sendo sábado, temos música (111)



"Tralalalalalalala

Morreram nas tuas minas...

Tralalalalalalala

Morreram tantos mineiros, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

Tralalalalalalala

Eu trago a cabeça aberta...

Tralalalalalalala

Que me abriu uma barreira, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

Tralalalalalalala

Eu trago a camisa rota...

Tralalalalalalala

E sangue de um camarada, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu...

Tralalalalalalala

Santa Barbara bendita...

Tralalalalalalala

Padroeira dos mineiros, vê lá!

Vê lá companheiro, vê lá!

Vê lá como venho eu..."

Bom sábado, boas notícias e boa música.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A visita dos Reis Magos





- Há centenas de anos que recebemos a sua visita nesta data, a que chamamos # Dia de Reis #, mas este ano de 2012, considerado como o ano da crise, os Reis chegaram a ponderar a hipótese de não passarem por cá,no entanto , e num gesto de boa vontade para minorar a nossa tristeza,meteram-se a caminho, guiados como sempre pela estrela que os levaria a Belém.
Pobres Reis, que, confiantes e de boa fé,vieram sem segurança.
Depois de muito caminho percorrido e de atravessarem o deserto da Margem Sul, quando a estrela lhes apontava já o seu destino,eis que foram vítimas de Camelo-Jacking, obrigando-os a entregar as ofertas que traziam.
O ouro foi entregue aos compradores do costume,o incenso foi vendido em saquinhos à porta da Assembleia para atenuar o mau cheiro que por lá se faz sentir e a mirra sobrou para enresinar o povo que ainda não estivesse bem mirrado.
A imprensa (mídia para uns e média para outros ), tão diferente e tão igual, espalhou a notícia e o Coelho respondeu que o ano era mau para todos e por isso mesmo os Reis não estavam imunes à crise, prometendo,no entanto, abrir inquérito sobre o assalto e entregar o resultado aos Reis na próxima década.
Sendo assim ficamos todos mais descansados, despedimo-nos dos Reis Magos até lá desendo-lhes boa viajem e melhor estadia noutras parajens !!!

Os que ficam e os que partem...

...fica assim entendido como os ricos e os mais ricos cá do burgo  encaram as suas responsabilidades sociais, perante o País, os seus trabalhadores e os portugueses em geral. São exemplos destes, que nos revelam a verdadeira disponibilidade que os "senhores do capital" e os respectivos mercados têm, para contribuir para a solução dos graves problemas sociais, criados pela sua ganância do lucro na exploração do Homem pelo homem.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pedir um conselho ao médico de família pode ser taxado?

Imagem tirada da net

É hoje notícia que pedir um conselho ao médico de família por telefone ou e-mail, custa em vários Centros de Saúde 3 euros ao doente, por via da interpretação da  nova lei das taxas moderadoras . Até onde irá a obsessão descabelada deste governo em sacar dinheiro aos contribuintes?