sábado, 31 de dezembro de 2011

O melhor possível


A todos os visitantes desejamos que o ano de 2012 seja o melhor possível , com boas entradas e boas festas, depois...
Amanhã é feriado e a seguir  continuamos a luta por um país mais justo!...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

– Um governo e uma "troika" estrangeira, cegos pela ideologia neoliberal, querem destruir a economia e a sociedade portuguesa

(...)Apesar da falência de milhares de empresas e do aumento brutal do desemprego e da pobreza em Portugal em 2011, o objectivo de redução do défice para 5,9% não foi atingido porque era irrealista. O défice orçamental de 5,9% em 2011, anunciado triunfalmente pelo governo e pela "troika" estrangeira, não é real. É sim um défice fictício, já que só foi conseguido com a utilização de uma parte dos activos dos fundos pensões dos bancários. O verdadeiro défice de 2011 foi de 7,5% do PIB, o que corresponde a 12.737,5 milhões €. E em 2012, o governo e a "troika" pretendem reduzir o défice orçamental para 4,5%, ou seja, para 7.556,9 milhões €, o que significa uma diminuição de 40,7% (-5.180 milhões €). A redução do défice nesta dimensão, quando Portugal já se encontra em plena recessão económica, só poderá determinar mais destruição da economia, a falência de milhares de empresas, o aumento brutal do desemprego, a generalização da pobreza e da miséria, e sacrifícios enormes para a maioria dos portugueses. É um objectivo que, se for concretizado, só poderá levar o país a um grande retrocesso económico e social.

Estudo realizado por Eugénio Rosa, públicado em resistir.inf., o  qual  pode ler na totalidade aqui.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Neste fim de tarde...



...porque ouvi na rádio e gostei, deixo aqui para vossa apreciação. "Na Calma Dos Teus Olhos".

A receita...

Cartoon de hoje no «JN»

...só pode ser, conforme afirma a CGTP-IN, a de avançar com o «kit da constestação»,à politica do Governo e aos objectivos do capital.

- Só com esse remédio (tomado com determinação), poderemos sair deste estado de "enfermidade" em que os sucessivos governos  vêm colocando os portugueses e o País. Digo eu!...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Para sair da crise, é preciso “romper com a troika” e obrigá-la a “renegociar a dívida”

Uma verdade que só  pessoas de má-fé, governantes e seus serventuários políticos e comentadores de TV ao serviço do governo, não entendem... ou, entendem e dizem o contrário para não saírem (por enquanto) do conforto dos respectivos chorudos tachos.

Entrevista com Éric Toussaint, que pode ler aqui.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Os nossos votos



Nesta quadra descolorida em muitos lares portugueses (por imposição das troikas, serventuários do capitalismo e afins), fica a imagem acima para que cada um a pinte com as cores das suas possibilidades...
Aqui no Ponta Esquerda vamos pinta-la com as cores da luta para que o próximo Natal seja melhor para todos e que os únicos a emigrar sejam aqueles que hoje no conforto dos gabinetes do governo, indicam esse caminho aos portugueses como única alternativa para terem trabalho.

Um Natal com um futuro melhor para a grande maioria dos portugueses,  são os nossos votos.



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A carne, os ossos e o sangue

Por Vasco Cardoso, no Jornal «Avante!»


A crise do capitalismo – da qual as crises na UE e do próprio euro são expressão – aprofunda-se, e muito.

No centro da densa malha ideológica tecida para legitimar o brutal agravamento da exploração dos trabalhadores e o saque dos recursos dos povos, está o «mau comportamento» ou a «irresponsabilidade» dos países da periferia da UE. É preciso – dizem! – impor «sacrifícios» e «castigar» os países «mal comportados», «irresponsáveis», os ditos PIIG (porcos!) com toda a carga reaccionária que o termo comporta, os que gastaram mais do que aquilo que tinham.

Escondem com esta doutrina a natureza de um sistema, assente no seu desenvolvimento desigual e assimétrico, e que se expressou, neste caso concreto, em excedentes comerciais históricos na Alemanha – em proveito do grande capital alemão, sobretudo financeiro – à custa dos défices e do endividamento de outros países, como Portugal.

A política de destruição do aparelho produtivo, a desindustrialização do país, a privatização de empresas estratégicas, o desaproveitamento e cedência de importantes recursos nacionais, fizeram parte de uma estratégia que visou arrumar Portugal como país consumidor dos excedentes dos outros e fornecedor de mão-de-obra barata. Os milhões de fundos comunitários e a introdução do euro – uma espécie de marco disfarçado – funcionaram como lubrificantes no processo de concentração e centralização de capital que se registou na UE, e do qual os grupos monopolistas de base nacional saíram, também, beneficiados. Simultaneamente, atiraram-se à dívida pública entretanto acumulada, tornando-a, também ela, um instrumento de saque por via da especulação e dos juros obscenos que exigiam, e exigem.

E o que querem agora? Querem o resto. Não querem resolver o problema da dívida ou do défice (muito menos do desemprego ou do crescimento económico). Precisam desses instrumentos para nos condenar à servidão. Chamando-lhe «ajuda externa» querem mais horas de trabalho e menos salário; despedir à bruta; tomar as empresas públicas e os recursos do País; limpar prejuízos aos banqueiros; vigiar as massas; decidir do orçamento, das leis, da Constituição. Querem a carne, os ossos e o sangue. Querem ir até onde o nosso povo deixar!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Segurança Social paga para mudar direcção

Segundo informa o «JN», o governo prepara-se para gastar 60 mil € com a substituição de um militante do PS por um outro do PSD na Direcção Distrital da Segurança Social de Aveiro. Justificação? É a do costume..., trata-se de arranjar tachos para os familiares ou portadores do cartão do Partido de quem está no Governo, aplicando a regra do "quero, posso e mando".

É urgente correr com esta cambada de incompetentes, mal formados e  serventuários do capitalismo que o único futuro que prometem para os portugueses é a miséria e  emigração, conforme têm vindo a anunciar ultimamente para os jovens e professores desempregados.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A diva da música de Cabo Verde, faleceu hoje, aos 70 anos quando estava internada num hospital na ilha de São Vicente. "Cabo Verde perdeu uma das suas principais vozes" disse o ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa.




Beijo Roubado

Dizem que o beijo roubado
Embora seja de amor
É crime na terra, no céu é pecado
Mas o homem criminoso e pecador...

Para mim, está tudo errado
Beijo roubado tem mais calor
Quantos beijos eu ganhei do meu amor,
Eu não contei, nem ele contou

Mas nem um beijo
Foi mais beijo
Que o primeiro beijo
Que eu fingi negar, ele roubou.

Para mim, está tudo errado
Beijo roubado tem mais calor.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Direitos laborais...



...cabe ao povo com a sua luta defender as oito horas de trabalho e as conquistas de Abril.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"A democracia está posta em causa"

Depois de um encontro com o Presidente da República, Carvalho da Silva condenou a falta de diálogo do Governo.

"Não há diálogo, não há negociação, este Governo não tem diálogo social nenhum", afirmou o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, que se prolongou por mais de hora e meia. «Económico»

Missão quase cumprida... A "prescrição é já ali".





-Relação aceita recurso de Isaltino e manda analisar prescrição de delitos, informa esta tarde o «JN»

Que futuro é este ??




(...)Mais de metade dos jovens até 25 anos e um quarto dos jovens entre os 25 e os 34 anos ganha menos de 500 euros, devido a empregos precários e de baixa qualificação. «JN»

Assim vai a economia deste país,com os governantes de pensamento bloqueado em cortar, cortar e cortar, nos apoios e na regalias sociais a esta vasta camada da população portuguesa e, ainda, a obrigar a trabalhar mais meia hora por dia sem receberem mais por isso.

Será que esta gente (governo, patronato e troikas), pretende que voltemos ao antes de 1 de Maio de 1886 data onde se iniciou a luta política nos Estados Unidos pela jornada de 8 horas de trabalho diário?
É uma vergonha, uma incompetência e um perigo para as gerações futuras, como se  vem a (des)governar o país.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A crise passa... os amigos ficam.

Nesta quadra festiva, faz sentido recordar e reviver os amigos, apesar do governo, ter resolvido acabar com a satisfação da partilha dos presentes de Natal à maioria das crianças deste pais.




Os Amigos

Os amigos amei
despido de ternura
fatigada;
uns iam, outros vinham,
a nenhum perguntava
porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha,
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar
a sede de alegria —
por mais amarga.

Eugénio de Andrade, in "Coração do Dia"

domingo, 11 de dezembro de 2011

Contra o "pacto de agressão e rapina" da 'troika'.

Foto do PCP


Ontem em Lisboa milhares de reformados marcharam por uma vida melhor.



(...)"O roubo na pensão não é solução", "Não ao roubo dos salários e pensões" e "Ser reformado não é defeito, exigimos mais respeito" eram algumas das palavras entoadas pelos manifestantes, que seguravam bandeiras negras e cartazes a contestar os cortes na saúde e nos transportes públicos. «JN»

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

No regresso...

...Alguns dias depois  da atracagem do Uíge ao cais de Alcântara, que me trouxe de volta com outros soldados da guerra da Guiné, ao passar por uma loja de venda de discos na baixa de Lisboa, era esta a música que tocava,convidando-nos  a entrar para comprar discos.

Estávamos no ano de 1973.




Um resto de bom feriado para todos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ir ao centro de saúde ou uma urgência hospitalar vai custar o dobro em 2012

Fica assim conhecida mais uma "prenda "para o cabaz da miséria que estes indivíduos (técnicos do martelo e sem consciência social) preparam para os já sacrificados portugueses com os aumentos dos transportes, da electricidade, do gás, do IVA, do IMI e com a perda já este ano de parte do subsídio de Natal e tudo o mais  anunciado para 2012.

Portugal há muito que bateu no fundo e estes políticos neoliberais  que têm governado o país continuam a  escavar o buraco..., criando miséria e desigualdade social por forma a satisfazer as suas clientelas políticas. Dizem-nos que os sacrifícios são necessários para salvar a UE mas o que se trata é de salvar o sistema capitalista onde nos meteram e nos querem manter.

É importante a consciencialização  política a indignação e a disponibilidade  para a luta. Porque esse é o caminho que temos que seguir, se queremos  construir um Portugal melhor, mais solidário e com maior justiça social.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Trabalho e Estado social

Por Carvalho da Silva, no Jornal «JN» em 2011-12-03

Grande parte dos problemas com que o país e a União Europeia se debatem têm a sua origem na secundarização da economia sustentada no valor do trabalho e na sua substituição pela economia da financeirização. Dir-me-ão, e com verdade, que esse é um problema global e que a génese de tal "evolução" se funda nas características genéticas do sistema capitalista e na sua actual fase de domínio da ideologia neoliberal.

Grande parte dos problemas com que o país e a União Europeia se debatem têm a sua origem na secundarização da economia sustentada no valor do trabalho e na sua substituição pela economia da financeirização. Dir-me-ão, e com verdade, que esse é um problema global e que a génese de tal "evolução" se funda nas características genéticas do sistema capitalista e na sua actual fase de domínio da ideologia neoliberal.

Tomando a mudança enunciada, coloco em relevo que a economia da financeirização foi implementada com a muleta da ideologia da tecnocracia, que torna não racionais todas as opções que não se expliquem pelo lucro imediato, controlado e apropriado pelos detentores de poderes dominantes. Todas as variáveis deste processo são traduzidas em números, tratados da forma mais fria possível mesmo que se trate de pessoas, sem contabilização de custos sociais, culturais, ambientais, políticos ou económicos a prazo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

"Pior que perder"



Continuação de bom domingo; com sofá, filmes, boas leituras e boa música.

"Amanhã, a luta continua!"

Hoje pode ser dia de cinema (45)

A Dívida
 Realizador: John Madden



Sinopse

Este thriller de espionagem começa em 1997 quando os ex-agentes secretos da Mossad, Rachel e Stefan, recebem notícias chocantes do antigo colega David. Os três foram venerados no seu país durante décadas por uma missão que levaram a cabo em 1966, quando o trio perseguiu o criminoso Nazi Vogel em Berlim de Leste. Sob um enorme risco, a custo pessoal, a missão terá sido cumprida – ou tal vez não. O suspense vive entre dois períodos da história, com ação crescente e revelações surpreendentes. «sapocinema»

Bom domingo e bons filmes.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Para o seu final de sábado



Dê o braço à sua cara-metade, dirijam-se a um lugar do vosso agrado  e façam o favor de dançar e ser felizes.

"Amanhã será um novo dia".

Sendo sábado, temos música (110)

Hoje, vamos escrever para a família e meter os postais nos correios.




Querida mãe, querido pai. Então que tal?
Nós andamos do jeito que Deus quer
Entre os dias que passam menos mal
Lá vem um que nos dá mais que fazer

Mas falemos de coisas bem melhores
A Laurinda faz vestidos por medida
O rapaz estuda nos computadores
Dizem que é um emprego com saída

Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo "expresso" que parou na Piedade
Pão de trigo e linguiça pra merenda
Sempre dá para enganar a saudade

Espero que não demorem a mandar
Novidade na volta do correio
A ribeira corre bem ou vai secar?
Como estão as oliveiras de "candeio"?

Já não tenho mais assunto pra escrever
Cumprimentos ao nosso pessoal
Um abraço deste que tanto vos quer
Sou capaz de ir aí pelo Natal

Bom sábado, boas notícias e boa música.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1º. de Dezembro


Cartoon Elias o sem abrigo, no «JN»

Uma opção de classe

Por Anabela Fino, no Jornal «Avante!»


Raras vezes os portugueses terão tido oportunidade de ouvir explicação tão clara sobre as opções políticas do Governo como a que foi dada esta segunda-feira por Luís Campos Ferreira, deputado do PSD, na RTP Informação.
O tema em debate era o Orçamento do Estado para 2012 e a proposta para aumentar os limites dos cortes graduais nos subsídios dos funcionários públicos e pensionistas, apresentadas nos últimos dias como uma espécie de bandeira das «preocupações humanitárias» da maioria parlamentar. Em estúdio com a jornalista que apresenta o programa, Campos Ferreira clamava a sua incompreensão por não ver reconhecida e aclamada pelas oposições essa imensa benesse de cortar «apenas» um dos subsídios aos funcionários públicos que auferem entre 600 e 1100 euros, mantendo o corte dos dois subsídios «apenas» para quem tenha rendimentos a partir de 1100 euros. No estúdio do Porto estava Rui Sá, antigo vereador do PCP na Câmara do Porto, que em duas penadas reduziu a proposta às suas verdadeiras dimensões, demonstrando a demagogia de pretender apresentá-la como prova de «equidade nos sacrifícios» pedidos aos portugueses e enfatizando o facto de a banca e o grande capital continuarem não só livres deles como a ser beneficiados/engordados com milhares de milhões de euros que os portugueses são chamados a pagar com o aumento da sua miséria.
Campos Ferreira não contestou os factos mas foi lépido na resposta: os portugueses não votaram nas opções comunistas mas sim nas do PSD, que assenta a sua governação e a sua política em opções de classe. Ora bem. Está tudo dito, nem são precisas mais explicações.

É claro que o deputado do PSD se «esqueceu» de dizer que na campanha eleitoral Passos Coelho chegou a considerar um absurdo o corte de subsídios, garantiu que os funcionários públicos não seriam mais penalizados, rejeitou terminantemente a hipótese de despedimentos, etc., etc., etc. Mas bem vistas as coisas nada disso altera a essência da confissão de Campos Ferreira: é tudo uma questão de opção de classe. Uns exploram e outros são explorados. Por isso mantém toda a actualidade o apelo do velho Marx: Proletários de todos os países Uni-vos