sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Chefes da Segurança Social promovidos com retroactivos

...
Com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2010, as nomeações foram ontem publicadas em Diário da República e foram assinadas pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e pelo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, dois dias antes do Natal. «DN»

Mas que País é este onde se corta  nos salários, nas regalias sociais, nos apoios escolares aos filhos dos trabalhadores, se anuncia  aumento nos preços dos transportes, na electrecidade, nos medicamentos, nos combustíveis e no IVA que passa de 21 para 23% etc.etc. se permite o Governo aumentar neste quadro, os chefes da Segurança Social ?? Então, e porquê só os chefes?
Bem pode o Governo vir tentar justificar o injustificável, porque o que fica claro uma vez mais é o cunho político e social das suas medidas, dirigidas sempre contra os mais pobres, contra os mais desfavorecidos e a favor  daqueles que já tudo têm.

É, infelizmente assim... que vamos entrar em 2011. Esperemos que com o empenhamento de todos na mudança, o próximo ano termine bem melhor que este.

Aos familiares, amigos, visitantes assíduos e ocasionais, aos que gostam e aos que não gostam do Ponta Esquerda, desejo a todos, um bom ano para 2011.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Passagem de Ano

A cidade de Almada festeja a passagem do Ano de 2010 para 2011 em Cacilhas, junto à Fragata D. Fernando II e Glória. Veja aqui  o programa da festa.

Os pobres



Aos pobres este Governo tudo tira. Agora são os transportes para consultas e tratamentos, a que muitos não vão ter direito.
Mais um exemplo claro de injustiça da política do Governo, na distribuição dos sacrifícios.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O debate

Ontem, realizou-se o último debate de Francisco Lopes, agendado nas televisões para as eleições presidenciais.
Desta vez foi com Defensor de Moura que, no fundamental veio dizer que enquanto deputado "votou favoravelmente  o orçamento - a pesar de não concordar com ele -  porque teria sido pior para o País, não haver orçamento". Ora Cavaco, Manuel Alegre e Fernando Nobre não teriam dito coisa diferente. Só Francisco Lopes, com toda coerência política disse que não, com ele como Presidente, aquele orçamento não passaria por tratar-se de um orçamento que conduz o nosso País  e os portugueses para a miséria e o objectivo da sua candidatura é efectivamente o contrário é "para acabar com as injustiças sociais e a corrupção,  o nepotismo e,  combater o domínio do poder económico sobre o poder político" que, disse existir actualmente.
Para um candidato que os órgãos de comunicação ( rádios, jornais e televisões) tanto se esforçaram... no início, a passar a mensagem que Francisco Lopes era um desconhecido e muito fraco candidato, é  para muitos já hoje a grande revelação desta campanha, onde mostrou competência, rigor e honestidade política condições indispensáveis para um Presidente da República. Foi de longe o grande vencedor destes debates.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Leis para encher papel

...
Publicada há mais de três anos, a lei que estabelece a obrigatoriedade de ser devolvido aos utentes de auto-estradas o valor das portagens pagas nas vias sujeitas a obras não deu lugar a um único reembolso. «Público»

Portugal continua a ser o País, onde se fazem leis só para se dizer aos "parolos" que existem.  A questão do reembolso do valor das portagens aos automobilistas, por não ser permitido circular -  quando as auto-estradas estão em obras - com uma segurança e velocidade normalmente  permitida nas mesmas, é certamente um exemplo disso. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As compras de Natal

Quem andou nos dias 20 a 23 nas grandes superfícies comerciais teve opurtunidade de ver as escadas rolantes cheias de pessoas com sacos de compras e embalagens com grandes laços a caminho dos parques de estacionamento.
Hoje, passados dois dias do Natal as mesmas escadas rolantes estão cheias de pessoas, com os mesmos sacos mas... desta vez com os laços amarrotados; vêm no sentido contrário, sendo que a maioria das pessoas traz um talão na mão mostrando algum nervosismo chegando mesmo alguns a subir as escadas rolantes de dois em dois degraus. Soube mais tarde que iam todos para a grande confusão que é sempre a tarefa das trocas.
Será que tudo isto faz sentido?

Parábola das tristes décadas

Reproduzo a seguir a crónica de Baptista Bastos no Jornal de Negócios do dia 23 de Dezembro de 2010, com o título acima referido.
Há trinta e cinco anos que vocês nos manipulam, nos dominam, nos mentem, nos omitem, nos desprezam.
Há trinta e cinco anos que nos roubam, não só os bens imediatos de que carecemos, como a esperança que alimenta as almas e favorece os sonhos.
Há trinta e cinco anos que cometem o pior dos pecados, aquele que consiste na imolação da nossa vida em favor da vossa gordura.
Há trinta e cinco anos que traem a Deus e aos homens, sem que a vossa boca se encha da lama da mentira.
Há trinta e cinco anos que criam legiões e legiões de desempregados, de desesperados, de açoitados pelo azorrague da vossa indignidade.
Há trinta e cinco anos que tripudiam sobre o que de mais sagrado existe em nós.
Há trinta e cinco anos que embalam as dores de duas gerações de jovens, e atiram-nos para as drogas, para o álcool, para uma existência sem rumo, sem direcção e sem sentido.
Há trinta e cinco anos que caminham, altaneiros e desprezíveis, pelo lado oposto ao das coisas justas.
Há trinta e cinco anos que são desonrados, torpes, vergonhosos e impróprios.
Há trinta e cinco anos que, nas vossas luras e covis, se acoitam os mais indecentes dos canalhas.
Há trinta e cinco anos que se alternam no mando, e o mando é a distribuição de benesses, prebendas, privilégios entre vocês.
Há trinta e cinco anos que fazem subir as escarpas da miséria e da fome milhões de pessoas que em vocês melancolicamente continuam a acreditar.
Há trinta e cinco anos que se protegem uns aos outros, que se não incriminam, que se resguardam, que se enriquecem, que não permitem que uns e outros sejam presos por crimes inomináveis.
Há trinta e cinco anos que vocês são sempre os mesmos, embora com rostos diferentes.
Há trinta e cinco anos que os mesmos jornais, sendo outros, e os mesmos jornalistas de outra configuração, sendo a mesma, disfarçam as vossas infâmias, ocultam as vossas ignomínias, dissimulam a dimensão imensa dos vossos crimes.
Há trinta e cinco anos sem vergonha, sem pudor, sem escrúpulo e sem remorso.
Há trinta e cinco anos que não estão dispostos a defender coisa alguma que concilie o respeito mútuo com a dimensão colectiva.
Há trinta e cinco anos que praticam o desacato moral contra a grandeza da justiça e a elevação do humano.
Há trinta e cinco anos que, com minúcia e zelo, construíram um país só para vocês.
Há trinta e cinco anos que moldaram a exclusão social, que esculpiram as várias faces da miséria e, agora, sem recato e sem pejo, um de vocês faz o discurso da indignação.
Há trinta e cinco anos começaram a edificar o medo, e o medo está em todo o lado: nas oficinas, nos escritórios, nos entreolhares, nas frases murmuradas, na cidade, na rua. O medo está vigilante. E está aqui mesmo, ao nosso lado.
Há trinta e cinco anos encenaram e negociaram, conforme a situação, o modo de criar novas submissões e impor o registo das variantes que vos interessavam.
Há trinta e cinco anos engendraram, sobre as nossas esperanças confusas, uma outra história natural da pulhice.
Há trinta e cinco anos que traíram os testamentos legados, que traíram os vossos mortos, que traíram os vossos mártires.
Há trinta e cinco anos que asfixiam o pensamento construtivo; que liquidaram as referências norteadoras; que escarneceram da nossa pessoal identidade; que a vossa ascensão não corresponde ao vosso mérito; que ignoram a conciliação entre semelhança e diferença; que condenam a norma imperativa do equilíbrio social.
Riam-se, riam-se. Vocês são uma gente que não presta para nada; que não vale nada.
Malditos sejam! «Jornal de Negócios»

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas festas

Quando um Homem Quiser
Poema de Ary dos Santos na voz de Paulo de Carvalho

Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher



Um feliz Natal para todos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ontem na TVI

Do frente-a-frente de ontem à noite na TVI entre o Francisco Lopes e Cavaco Silva, fica aqui o registo da intervenção do Candidato Francisco Lopes, onde mais uma vez demonstrou estar preparado para desempenhar o cargo a que se candidata, propondo uma verdadeira mudança no rumo da política nacional  que, finalmente, nos tire do atoleiro onde os políticos neoliberais nos colocaram,  com grandes responsabilidades de Cavaco Silva, tanto ao nível do Governo  quando Primeiro Ministro, como enquanto Presidente da República, cargo que  vem desempenhando nos últimos cinco anos numa verdadeira sintonia com as políticas deste Governo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Seja persistente mas... moderadamente : ).

"Continue a tentar. É só do vale que a montanha parece alta".  A. NIELSEN

Más notícias

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Em 2011, os bens e serviços essenciais vão subir, e muito: pão, 12%; transportes, entre 3,5% e 4,5%; electricidade, 3,8%. E as famílias ainda sofrem penalizações salariais. «DN»
Sendo que o direito à indignação, é um direito que a todos assiste, os comentários a estas "brutalidades", fincam para quem entender que os deverá   fazer.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Hoje pode ser dia de cinema (25)





Sinopse
Pronto para se tornar num guarda prisional, Juan Oliver está decidido a deixar uma boa impressão. Apresenta-se ao trabalho um dia mais cedo e dois colegas dão-lhe a conhecer a prisão já antiga e pouco conservada. Durante a visita, um pedaço de estuque solta-se do tecto e atinge Juan que desmaia. Os guardas levam-no para a cela 211, vazia, tentando reanimá-lo. Mas naquele momento irrompe um motim desencadeado pelos criminosos mais temidos daquela prisão. Os colegas de Juan fogem, abandonando-o. E quando ele acorda apercebe-se que terá de fingir ser um prisioneiro para se salvar. «sapocinema»

Bom domingo,boas notícias e bons filmes.

Frente-a-frente

Ontem realizou-se na SIC o segundo debate televisivo de Francisco Lopes para as eleições à Presidência da República, sendo desta vez com o poeta e socialista, Manuel Alegre.
O candidato do PS e DE, foi ontem ao debate para dizer pouco mais do que isto: «Se fosse Presidente já teria ido falar com a Sra Angela Merkel», como se Merkel estivesse naquele cargo para ficar impressionada com os pedidos de Manuel Alegre. Depois, disse ainda: «Nunca foi por causa do PCP que a esquerda perdeu as eleições presidencias». Bem! Pela minha parte, pode o candidato (MA)  ficar a saber que não será com o meu voto - e certamente muitos mais - que irá  a Presidência da República; porque para mim, (MA) representa precisamente a continuação das actuais políticas que nos têm conduzido à  triste situação onde nos encontramos.
Quanto a Francisco Lopes, foi frontal e esclarecedor em relação à apresentação das suas propostas as quais representam aquilo que os portugueses esperam, ou seja: A rotura com a política que nos leva para a miséria  que tem sido seguida há 34 anos neste País e a integração na luta por um novo rumo para Portugal a caminho do desenvolvimento e do progresso social.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sendo sábado, temos música. (65)

Bom sábado, boas festas e boa música.




Viens, fais la fête
Viens dancer toujours
Célébrer l'amour

Séche tes larmes
Regarde autour de toi
Souris a n'importe quoi

Il faut toucher les choses
Bois ton vin
Sent tes roses

Suis les mots du poète
Prends la vie
Fais la fête

Viens, vis la valse
Vis l'éclat des jours
Viens chanter l'amour

Ouvre tes portes
Reçois la vie chez toi
Gonfle ton coeur de joie

Il faut toucher les choses
Bois ton vin
Sent tes roses

Suis les mots du poète
Prends la vie
Fais la fête

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Juventude

Quando um País apresenta estes números em relação à sua juventude e o seu Governo "assobia para o lado" ou então - como se diz no post de ontem - o que tem para lhes oferecer é um emprego nas obras, é um Pais a caminho do abismo e  da sua destruição.
Só a força do povo e a sua capacidade de resistência às mais variadas tiranias, mudará o nosso destino colectivo no sentido  do progresso e bem estar dos mais desfavorecidos que tão massacrados têm sido pelas políticas neoliberais dos Governos PS/PSD/CDS.
É por isso também, que eu entendo que a candidatura de Francisco Lopes à Presidência da República integra já essa nova política, esse novo rumo e essa nova esperança, que se quer para  Portugal com futuro.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Desempregados vão trabalhar para as obras

Conforme é notícia hoje na imprensa, o Governo prepara «um mega programa de reabilitação urbana»  onde pretende colocar muitos desempregados.

Sendo que um grande número de desempregados são licenciados e desempregados de longa duração  com mais 50 anos, entendo esta medida como ridícula, descabida de qualquer rigor e reveladora de  uma falta de conhecimento  nesta matéria, simplesmente confrangedor. 

Então andam as famílias portuguesas a gastar as suas poupanças na educação e formação dos seus filhos, para no fim vir o Governo dizer que agora a  oportunidade de trabalho para este pessoal  - uma vez no desemprego - será nas obras...? Ao menos tenham algum respeito pela inteligência dos portugueses e não andem todos os dias a anunciar medidas, para os trabalhadores e desempregados como se estes fossem os  malfeitores da nossa sociedade, aos quais é necessário aplicar um castigo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Primeiro debate


O primeiro debate na televisão entre os candidatos à Presidência da República realizou-se ontem na RTP1 entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.

Deste debate que me pareceu bastante esclarecedor no que diz respeito às propostas políticas de ambas as cadidaturas, ficámos a conhecer  a clareza, a justeza e a oportunidade política das posições defendidas pelo candidato Francisco Lopes e por outro lado a ausencia de propostas reais e concretas do candidato Fernando Nobre.

Conforme se constatou ao longo do debate Francisco Lopes, representa a única candidatura de rotura com as atuais políticas na defesa intransigente do Serviço Nacional de Saúde, do ensino público, da Segurança Social e do reforço da agricultura e das pescas no sentido da criação de riqueza e do desenvolvimento do País.
Fernando Nobre, como referiu Francisco Lopes é o candidato do orçamento possível, dos apoios políticos a Durão Barroso, António Capucho e Mário Soares defendendo um Serviço Nacional de Saúde "tendencialmente pago".

Ficou a idéia clara que Francisco Lopes ganhou este debate. Aguardamos com expectativa os próximos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Liberdade de expressão



É, esta frontalidade e firmeza, que eu gostaria de ver aos governantes do meu País, na defesa da liberdade de expressão como direito universal que se impõe defender e praticar diariamente.
Infelizmente as notícias que vão chegando são no sentido contrário, são de compromisso e submissão aos interesses que não serão verdadeiramente os nossos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Hoje pode ser dia de cinema.

Na comemoração dos 102 anos de Manoel de Oliveira que, interrompeu ontem o seu trabalho para os festejar junta da família.
Deixo aqui parte de um dos seus filmes: O Aniki-Bóbó de 1942 e, os parabéns ao realizador português mais premiado, Manoel de Oliveira.



Sinopse
Dois garotos, o Carlitos (Horácio Silva) e o Eduardinho (António Santos), gostam da mesma rapariga, a Teresinha (Fernanda Matos). Um é audacioso, brigão, atrevido; o outro é de carácter tímido, bom, sossegado. A rivalidade vai-se acentuando e, um dia, para agradar à sua apaixonada, Carlitos rouba uma boneca. Teresinha sente-se inclinada para ele até que um dia, numa inocente brincadeira, Eduardinho escorrega por um talude e cai ao lado de um comboio que passa. Todos pensam que Carlitos o empurrou e todos passam a afastar-se dele, enquanto Eduardinho sofre numa cama de hospital. Carlitos pensa em fugir num barco ancorado no cais de Massarelos, mas tudo se esclarece por intervenção do dono da “loja das tentações” que vira o acidente e que, no final, tira todas as suspeitas de cima do jovem Carlitos. E os garotos lá puderam de novo jogar aos polícias e ladrões, ao jogo do Aniki-Bobó…

Bom domingo e bons filmes.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sendo sábado,temos música (64)

As Crises na versão de Joaquin Sabina.
Bom sábado, boas notícias e boa música.



Otro jueves negro en el Wall Street
Journal,
desde el veintinueve la bolsa no hace
crack,
cierra la oficina crece el desvarío,
los peces se amotinan contra
el dueño del rio.

En el vencidinario a la hora del rosario
ni carne ni pescao,
dame otra pastilla de Apocalipsis now
mientras se apolilla el libro rojo de
Mao.

crisis en el ego,
todos al talego,
crisis en el adoquin.

Crisis de valores,
funeral sin flores,
dólares de calcetín.

Crisis en la escuela,
quien no corre vuelva,
sexo, drogas, rock and roll.

crisis en los huesos
fotos de sucesos,
cotos de caza menor.

Dan ganas de nada mirando lo que
hay:
ayuno y vacas flacas de Tánger a
Bombay.
Siglo XXI, desesperación,
este año los reyes magos dejan
carbón.

Y la gorda soñado que le aborda el
crucero
un fiero somalí.
A ritmo de cangrejo avanza el porvenir.

Crisis en el cielo,
crisis en el suelo,
crisis en la catedral.

Crisis en la cama,
cada sueño un drama,
un euro es un dineral.

Crisis en la luna,
la diosa fortuna
debe un año de alquiler.

Crisis con ladillas,
manchas amarillas,
pánico del día después.

Crisis en la moda,
firma y no me jodas,
esta no es nuestra canción.

Guerra de intereses,
vuelvo haciendo eses,
ábreme por compasión.

Putas de rebajas,
reyes sin baraja,
inmundo mundo mundial.

Sábado sin noche,
méxico sin coches,
libro sin punto final.

Cómete los mocos,
no te vuelvas loco,
múdate a Nueva Orleans.

Gripe postmoderna,
rabo entre las piernas,
Clark Kent ya no es superman.

Mierda y disimulo,
crisis por el culo
del zulo a tu nariz.

Crisis, crisis, crisis…

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O incumprimento...

...
O valor da economia não registada (ou paralela) em Portugal estava estabilizado desde 1994, mas começou a subir com a crise. O maior "salto" ocorreu de 2008 para 2009, quando atingiu 24,2% do PIB. Os impostos são um dos factores que mais contribuem para o fenómeno. «JN»

Somos ainda o País do «mais barato sem recibo ou factura». Prática que cada vez  está a aumentar mais  com o agravar da crise.
Claro  que a crise tem aqui um papel importante, mas não é a responsável por tudo, este problema  é também de origem cultural e de organização fiscal, valores que no nosso País são muito baixos quando comparados com outros países do norte de Europa. 
Muitas vezes se ouve as pessoas a  perguntar - nos mais variados locais - para que quero eu a factura ou o recibo se não me serve para nada? E, claro, perante esta evidência, o recibo ou a factura fincam por passar e lá está alguém a promover a chamada economia paralela,  aquela que não paga impostos e, que segundo o trabalho acima referido, representa mais de 24% do PIB.
Seria muito importante para a economia do País que o primeiro-ministro se lembrasse deste problema quando  pensa  resolver a questão da receita, do deficit, etc, etc, e não apenas tentar resolver com os cortes nos salários e nas  prestações sociais, como o Governo e papagaios oficiosos andam atarefados a tentar convencer os portugueses.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ideias do «arco-da-velha»

Segundo li  num jornal, José Sócrates vai reunir-se hoje com as Centrais Sindicais para resolverem a tal afinação... das medidas previstas no Código do trabalho.
Como refere o mesmo jornal, a proposta que o Primeiro Ministro irá apresentar aos Sindicatos terá como objectivo «ligar o salário  à qualidade do trabalho». Os pormenores dessa proposta não são revelados, mas de qualquer maneira, parece-me ser uma ideia do «arco-da-velha», na medida em que não consigo entender como é que  na prática se iria aplicar com justiça, essa medida .
De qualquer forma, será oportuno perguntar se o Governo pretende aplicar esta "nova ideia" a toda a gente ou é só para  alguns? Já agora e a talho de foice; seria bom que o Governo dissesse  o que pensa fazer- nessa relação «salário qualidade do trabalho» - aos salários dos senhores gestores: Fernando Pinto da TAP; Guilherme Costa da RTP; Pedro Serra da Águas de Portugal; António Fonseca da Metro do Porto; Cardoso dos Reis da CP; Luís Pardal da Refer; Joaquim Reis da Metro Lisboa; José M. Rodrigues da Carris entre outros, que, enquanto responsáveis pela gestão nas empresas referidas, apresentam milhões e mais milhões de Euros de prejuizo, recebendo milhões e mais milhões de Euros de vencimento? Palpita-me que tal como no esforço ( dito para todos ), para resolver a crise, também nesta matéria serão na vontade do governo, os mesmos e sempre os mesmos a carregar o piano... e, meia dúzia deles a assistir de camarote. 




terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Informação




Conforme informação recolhida junto da Câmara Municipal de Almada, as peças do avião Boeing 777 que cairam esta manhã em Almada não causaram qualquer ferido, atingindo três automóveis e a clarabóia de um edifício.


(Nota: Informação no Facebook)

Recordações



Recordando Ary dos Santos na voz sempre bonita de Susana Félix.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Hoje pode ser dia de cinema.

Jogo Limpo


Sinopse
Uma agente, Valerie Plame, inserida no departamento de planeamento de defesa nuclear da CIA descobre que, contrariamente à convicção de muitos no governo americano, o Iraque não possui nenhum programa de armas nucleares. Entretanto, o marido de Valerie, Joe (SEAN PENN), é enviado a África para investigar rumores de uma eventual comercialização de urânio enriquecido ao Iraque. Ao descobrir que tais negócios nunca existiram, Joe escreve um artigo no New York Times frisando as suas conclusões, o que despoleta uma verdadeira tempestade de controvérsia. Rapidamente a identidade secreta de Valerie é desvendada, entre outros, a jornalistas prestigiados de Washington. Será uma infeliz coincidência ou uma campanha engendrada para retaliar contra o seu marido? A descoberto e com uma série de contactos internacionais debilitados, Valerie é empurrada para o ponto de rotura da sua carreira, vendo também a sua vida privada entrar em colapso. Amigos e família ficam indignados, afastando-se dela. Valerie começa a receber ameaças de morte anónimas e o negócio de Joe estagna. Após 18 anos trabalhando em prol do governo, Valerie - uma mãe, uma esposa e uma agente com um historial imaculado - luta agora para salvar a sua reputação, carreira e casamento «Sapocinema»

Um bom domingo e bons filmes.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sendo sábado, temos música (63)

Hoje fica aqui o Sérgio Godinho com o charlatão.
Bom sábado, boas notícias e boa música.




Numa ruela de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis de ouro a um tostão
enriquece o charlatão

No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso, outro é soldado
um está morto e outro f´rido
e outro em França anda perdido

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces, paga amarga

No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-se em quatro zonas
instalados em poltronas

P´rá rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca de alguns patacos

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro dum canhão
e o trono é do charlatão

É entrar, senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos, três enguias
uma cabra abracadabra

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Acordo

Em relação à posição assumida  no Parlamento pelo Ministro Jorge Lacão, no debate sobre o Aumento do Salário Mínimo Nacional (agendado pelo PCP), ficámos a saber que o Governo se prepara uma vez mais, para inclinar o "tabuleiro do jogo" para o lado do costume, ou seja ,para o lado do patronato e dos grandes grupos económicos.
Numa altura em que tanto se fala na necessidade de existirem acordos sociais, a médio e longo prazo, para que a economia nacional se possa organizar e fortalecer face à crise, aparece  o Governo pela voz dos seus Ministros a dizer que em relação ao acordo social celebrado em 2006 quanto ao valor do salário minimo ( que deveria em Janeiro de 2011  passar de 475€ - por via do acordo - para  500€), não pode ser, e, advogam nova discussão  em sede de Concertação Social.
No fundamental, o que o Governo vem revelar  é que em matérias sociais a sua posição política é a mesma que a da CIP e do grande capital, com crise ou sem ela, o argumento para aumentar salários é sempre o mesmo, ou seja: Não.
Que o patronato na sua maioria entenda, não terem eles qualquer responsabilidade social na distribuição da riqueza produzida, nós já sabiamos; agora, o Governo, que se diz Socialista e de esquerda ler na mesma cartilha e permitir com as suas políticas que o fosso entre os mais ricos e os mais pobres seja cada vez maior é que nos deve perturbar e despertar para o futuro.
Esta gente que pretende tirar aos que ganham 475€ um aumento de 25€ e por outro lado dá milhões a quem continua a acumular cada vez mais riqueza, como ficou provado na Assembleia da República, na votação da «tributação dos dividendos» não merece ter qualquer credebilidade política em matéria de justiça social, nem estar como está no (des)Governo do País.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Votações

Este é o PS que temos na Assembleia da República e em muitos outro lugares, o PS do socialismo na gaveta, da defesa dos grandes grupos económicos e no qual a maioria dos portugueses não votou. Ou estou enganado...??

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Informação

As opiniões e as soluções daqueles que os «órgãos de comunicação social do sistema» nunca querem ouvir.

Pelo que acima fica dito pelo economista Carlos Carvalhas, há de facto muitos especuladores a ganhar com a crise no nosso País.
Impõe-se, por isso mesmo arrepiar caminho e mudar de políticas.