"As novas regras do Rendimentos Social de Inserção (RSI) estão a levar crianças a faltar às aulas para pedir nas ruas. «O número de faltas tem disparado, e eu já vi (e outros professores também) que os alunos faltam para andarem pelas ruas a mendigar». O relato está num e-mail enviado por uma docente ao director de uma escola do Norte, que não quis ser identificado."
"A queda de neve obrigou, esta quarta-feira, ao encerramento das escolas e paragem dos transportes públicos no concelho de Bragança e está a condicionar o trânsito na principal estrada do Nordeste Trasmontano, a A4/IP4."
-Se está na zona agasalhe-se se não está tenha na mesma cuidado. Eles (os avaliadores?), andam por aí... a fazer umas contas que mesmo sem neve no país é provável que fiquemos todos congelados...
"O presidente da Confederação de Comércio e Serviços (CCP), Vieira Lopes, afirmou, esta terça-feira, que as políticas do Governo “falharam completamente”, considerando que o “plano não está adequado à realidade portuguesa”.
Anda por aí a notícia que o "Pedrito de Massamá", não quer mais tempo nem mais dinheiro para cumprir o programa de destruição do país que as troikas sem qualquer mandato popular resolveram assinar.
-Se a minha avó ainda por cá andasse e ouvisse isto..., diria sem papas na língua: " este rapazinho anda
mesmo a pedi-las".
Apesar de tudo fica uma boa música para atenuar as agruras da semana.
Não se justificam hesitações e adiamentos. Precisamos
rapidamente de derrotar as políticas em curso e o atual Governo, de uma consulta
responsabilizadora dos portugueses em eleições e da formação de um governo
democrático que assuma a governação de Portugal ao serviço dos interesses do
país e do seu povo. Às forças e personalidades de Esquerda, mas também a todos
os democratas e cidadãos progressistas, coloca-se a obrigação de cumprir este
objetivo.
Se os indivíduos que nos "governam" - Passos Coelho, Gaspar, Portas, Barroso,
Olli Rehn, Lagarde, Merkel, e todo o seu séquito de comparsas e lacaios - fossem
avaliados pelos critérios do "mérito" e da "obtenção de resultados", há muito
deviam ter sido despedidos por participação em roubos organizados e exploração
gritante dos povos.
No que a Portugal diz respeito, por que esperamos?
Um quarto dos portugueses está no desemprego ou com atividade que não dá para
sobreviver, a dívida pública já vai em 122,5% do PIB, a recessão e o desemprego
vão agravar-se, as empresas e as atividades privadas e públicas continuarão a
ser destruídas e, se nada for feito, em 2015 estaremos a contabilizar a saída,
em 6 anos, de 400 000 jovens do país. É a sobrevivência de Portugal e a
viabilidade do seu desenvolvimento futuro que estão em causa.
Estão de Volta?! Olhem !Não vale a pena virem para cá a pensar em relógios de pulso anéis ou carteiras, por que os primeiro estão empenhados, e as carteiras, quase que na totalidade, contêm apenas: a chapa de plástico para os carros do super mercado ( já não é utilizada há mais de um ano), o corta-unhas e uma ou duas moeditas de cinquenta cêntimos que estão reservadas para o Gaspar.
Quando leio ou ouço Francisco Assis, Augusto Santos Silva e António Costa transformarem Miguel Relvas em vitima de um ataque à sua "liberdade de expressão", ponho musica nos ouvidos e vou para a varanda dar alpista aos pardais.
Tenham um bom resto de sexta-feira.
O ministro das Finanças foi duramente criticado ontem à noite numa reunião com militantes do PSD em Lisboa.
O PS foi "desastroso" mas "a situação é completamente ridícula", disse-lhe um militante, que se identificou como Miguel Couto. "A nossa dívida já vai em 125% do PIB e há um milhão e meio de pessoas sem trabalho", disse, considerando que Portugal está num "abismo".
Os problemas colocados aos portugueses e ao país por esta gente (PSD/CDS/PS), incompetente e sem pingo de justiça social, só serão resolvidos no futuro, com um Governo e uma política de esquerda.
Depois de tantos anos de politicas de direita a desgovernar o país, sendo sempre cada ano pior que o anterior, torna-se necessário e urgente arrepiar caminho; dizer basta e lutar por uma política patriótica e de esquerda. Vamos a isso!
"Há cerca de duas semanas que Paulo Jorge Marques, doente oncológico, não recebe a medicação que devia no Hospital de Braga. Por causa de "rutura no fornecimento", confirma a unidade hospitalar."
Diz-se sem embargo na voz que os objectivos para 2012 foram todos conseguidos. Ou seja: o desgoverno apostou forte na recessão económica, na miséria dos portugueses e no desemprego mas conseguiu!
E, já agora, para resolver o desemprego dos jovens parece que a solução está encontrada. Vão ser ajudados pelo desgoverno a irem "cavar batatas".
Uma vergonha. Quanto tempo mais terão os portugueses que "levar" com esta gente que está a afundar o país diáriamente???
O PS está unido! António Costa afirma que para já não pensa em ser secretário-geral. Alegre e Soares fazem as pazes. A direcção aprova um documento negociado entre Costa e Seguro. Define-se as datas do Congresso. Tudo parece estar bem na grande e diversa família socialista.
Tão bem, que no dia anterior à reunião em Coimbra ainda houve tempo para Seguro, Sampaio, Pina Moura (sim, o da Iberdrola), Mário Lino, João Proença e vários outros dirigentes e figuras do PS participarem – de braço dado com proeminentes «personalidades» do BE – num jantar a pretexto do aniversário de Carlos Brito. Um repasto que ficou marcado, como era previsível, por cotoveladas ao PCP, desferidas por um elucidativo grupo de comensais cujo factor de unidade era, afinal, responsabilizar o PCP pela falta de unidade da chamada «esquerda». Dos discursos nem sombra de ruptura com a política de direita, de política alternativa. Compreende-se que assim seja. O que verdadeiramente disseram, quando falaram de «unidade», foi envolver todos na mesma política de direita e no desastre nacional que ela comporta. E quanto a isso o PCP tem uma posição clara: a unidade que os trabalhadores, o povo e o País precisam não é uma unidade de estandarte, é a unidade para a ruptura com a política de direita, para uma política e um governo patrióticos e de esquerda, vinculados aos valores de Abril.
Mas voltando ao PS. Está unido e lançado! Não fosse o «contratempo» de ter aprovado um documento cujo título «Portugal primeiro» era o mesmo que a Moção de Passos Coelho no Congresso do PSD e tudo teria saído perfeito! Mas a confusão de títulos remete-nos para o que interessa. É que o PS saído de Coimbra, o PS das cotoveladas ao PCP na Casa do Alentejo não mudou! É o mesmo que rejeitou o aumento do salário mínimo e das pensões proposto pelo PCP, é o mesmo dos PEC, do pacto de agressão, do Tratado Orçamental e da privatização da água! É o mesmo PS que reúne às escondidas com o Governo e que afinal também quer cortar quatro mil milhões, só que mais devagarinho! É o mesmo PS de João Proença e da UGT, aquele que, num espírito de «profunda unidade», se diverte a veicular a divisão, a torpedear as greves gerais e outras lutas, e a vender os direitos dos trabalhadores! E nisso estão de facto lançados e em «unidade»…
"No último trimestre de 2012, estavam no desemprego quase um milhão de portugueses. O número cresceu 150 mil casos em um ano e mais 248 mil desde que o atual Governo e a troika assumiram o poder."
-Eu sei! Não é uma notícia própria do dia dos namorados, mas se o que temos é isto... aproveite para namorar e convença o seu/sua mais-que-tudo a lutarem em conjunto, por um futuro melhor.
"A Guarda Nacional Republicana (GNR) não consegue notificar o deputado do PSD, Mário Simões, para que pague uma multa de 250 euros relativa à falta de inspecção da sua viatura. Acontece, explica o Jornal de Notícias (JN), que o deputado social-democrata, eleito por Beja, tem três moradas diferentes nos vários documentos de identificação e reside num quarto endereço."
A viagem de um veterano da Marinha, Freddie, que chega a casa vindo da Guerra indeciso e inseguro em relação ao futuro, até se deixar seduzir pela Causa e pelo seu carismático líder, Lancaster Dodd. Bom domingo e bons filmes.
Era a tarde mais longa de todas as tardes Que me acontecia Eu esperava por ti, tu não vinhas Tardavas e eu entardecia Era tarde, tão tarde, que a boca, Tardando-lhe o beijo, mordia Quando à boca da noite surgiste Na tarde tal rosa tardia Quando nós nos olhamos tardamos no beijo Que a boca pedia E na tarde ficamos unidos ardendo na luz Que morria Em nós dois nessa tarde em que tanto Tardaste o sol amanhecia Era tarde demais para haver outra noite, Para haver outro dia. (Refrão) Meu amor, meu amor Minha estrela da tarde Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde. Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza Se tu és a alegria ou se és a tristeza. Meu amor, meu amor Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites Que me aconteceram Dos noturnos silêncios que à noite De aromas e beijos se encheram Foi a noite em que os nossos dois Corpos cansados não adormeceram E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Foram noites e noites que numa só noite Nos aconteceram Era o dia da noite de todas as noites Que nos precederam Era a noite mais clara daqueles Que à noite amando se deram E entre os braços da noite de tanto Se amarem, vivendo morreram.
(Refrão)
Eu não sei, meu amor, se o que digo É ternura, se é riso, se é pranto É por ti que adormeço e acordo E acordado recordo no canto Essa tarde em que tarde surgiste Dum triste e profundo recanto Essa noite em que cedo nasceste despida De mágoa e de espanto. Meu amor, nunca é tarde nem cedo Para quem se quer tanto!
A falta de sintonia entre António "A" e o António "B" parece ser apenas de um aumento no salário mínimo nacional coisa que ainda há pouco tempo os seus camaradas de partido rejeitaram na Assembleia da República, a quando da votação dos projectos apresentados pelo PCP e do BE para que o SMN fosse aumentado.
-Que satisfeito fica o desgoverno com este PS a dizer-se da oposição!
"Pelo grau de secretismo do programa da CIA de detenções e “rendições extraordinárias” (rapto de pessoas, sem julgamento, entregues a governos estrangeiros para ser torturadas) de suspeitos de terrorismo, Amrit Singh recorreu a notícias, investigações de ONG e aos documentos de alguns tribunais estrangeiros para compilar o relatório “Globalização da Tortura”. O documento de 213 páginas redigido pela investigadora da Open Society Foundation (organização de defesa dos direitos humanos com base em Nova Iorque) foi publicado ontem e de imediato fez correr tinta nos mediainternacionais. É o primeiro que implica directamente 54 países no programa posto em marcha secretamente pela administração de George W. Bush depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001."
Com tudo a ter que ser feito tão rapidamente, muitos sportinguista, acreditam ser esta, para já, uma boa notícia.
Esperamos todos (universo sportinguista) que nas próximas eleições no Sporting, os sócios descubram (finalmente!) o caminho que leve o clube para uma zona de conforto competitivo e de estabilização directiva como era da sua tradição.
De uma vez por todas entendam os amigos do clube que, mudar só por mudar nunca resolveu nada em parte alguma e no Sporting também não resolveu ( veja-se o número de treinadores nesta época), nem resolve. São precisos projectos sólidos, ambiciosos nas possibilidades do clube, dirigidos com rigor e competência por gente que saiba da "poda".
Desde que se tornou figura pública como «n.º 2» do Executivo de Passos Coelho, o ministro Miguel Relvas abraçou, a mãos ambas, a ribalta. Nos primeiros meses, falando «em nome do Governo» em cada esquina televisiva, tornou-se omnipresente e cedo foi aparelhado como o «Rasputine por trás do trono», em versão paroquial. Nesse tempo, o sorriso penteadíssimo exudava felicidade e quase dava gosto vê-lo, em tão aprumada alegria. Depois foi o descalabro em catadupa: ameaças a uma jornalista do Público, conivências espúrias com o ex-chefe das «secretas», Jorge Silva Carvalho, a vergonhosa licenciatura tirada – não se sabe a quem, como dizia o anedotário nacional – na Lusófona, num ano e sem fazer a maior parte das cadeiras. Exibindo um inaudito descaramento, seguiu em frente como se não fosse nada com ele, marchando, perante o País a rir-se, rumo à glória do mando e da vã cobiça (se é que há por ali umas luzes de Camões).
Tendo ao seu alvedrio um conjunto de privatizações – TAP, ANA e RTP –, o Relvas gerou em cada uma delas um corrupio de contradições desavergonhadas, avanços e recuos sem pinga de seriedade, anúncios sobre anúncios sucessivamente retirados à pressa, estudos opacos, improvisados e sem sustentação, de par com o aparecimento de candidaturas espúrias, como a de um senhor colombiano com nome russo e três nacionalidades a querer abotoar-se com a TAP por uns patacos, ou uns misteriosos «investidores angolanos» a apontar à RTP. Tudo gente das relações de Relvas que, como ironizava uma sindicalista da RTP, é muito dado a «negócios de corredor».
O «processo RTP» tem sido particularmente elucidativo: a sua privatização já foi dada, por Relvas, como «iminente» várias vezes, com variantes desde a privatização de um só canal à concessão de 49% do total – mas tendo o adquirente o direito pleno da sua direcção, rematando-se, esta semana, com a «garantia», dada por Relvas, de 42 milhões de euros para a «reestruturação» da RTP (leia-se despedimentos), enquanto o Governo anunciava que a RTP já não ia ser privatizada.
A proximidade de Relvas a Passos Coelho transbordou, há muito, das negociatas passadas e transformou-se numa simbiose tão intrincada que, manifestamente, o primeiro-ministro não quer ou não consegue governar sem ele, tendo-o sempre e explicitamente apoiado, malgré a escandaleira ambulante em que este se tornou.
Por isso, sendo já paradigma de tranquibérnia governamental, Relvas simboliza também um estilo de governação – um estilo eriçado de improvisos inconscientes, acções infundamentadas, decisões aventureiras, comportamentos totalitários e, sobretudo, uma ignorância e um desprezo chocantes pelos milhões de pessoas em cujas vidas intervém com arrepiante indiferença.
Um estilo, aliás, ideologicamente claro nos seus objectivos de revanchismo de direita, visando apenas destruir as conquistas sociais da Revolução de Abril e retornar o País à miséria do fascismo.
Maria, Henry e os seus três filhos viajam até à Tailândia para passarem as suas férias de inverno, esperando encontrar alguns dias de descanso num paraíso tropical. Mas na manhã de 26 de Dezembro, enquanto a família relaxa na piscina após as festividades de Natal da noite anterior, um ruído aterrador surge vindo do centro da terra. Enquanto Maria permanece paralisada de medo, vê uma enorme parede de água negra, que se abate sobre todo o hotel, aproximar-se em sua direcção. Inspirado numa história verídica, este é o inesquecível relato de uma família apanhada, juntamente com dezenas de milhares de outras pessoas, no caos de uma das piores catástrofes naturais do nosso tempo. Mas o verdadeiro terror que se assiste a todo o redor é atenuado por inesperados actos de coragem, compaixão e simples bondade que Maria e a sua família encontram durante as horas mais escuras das suas vidas.
Trago alentejo na voz
Do cantar da minha gente
Ai rios de todos nós
Que te perdes na corrente
Ai planícies sonhadas
Ai sentir de olivais
Ai ventos na madrugada
Que me transcendem demais
Amigos, amigos
Papoilas no trigo
Só lá eu as tenho
E de braço dado contigo a meu lado
É de lá que eu venho
E de braço dado
Cantando ao amor
Guardamos o gado, papoilas em flor,
Que o vento num brado
Refresca o calor
E de braço dado, contigo a meu lado
Cantamos o amor
Ai rebanhos de saudades
Que deixei naqueles montes
Ai pastores de ansiedade
Bebendo água nas fontes
Ai sede das tardes quentes
Ai lembrança que me alcança
Ai terra prenhe de gente
Nos olhos duma criança
Os problemas do nosso quotidiano são tantos e tão complicados que era perfeitamente dispensável aos sportinguistas e aos adeptos do futebol estas manifestações de incompetência para resolver aquilo que, segundo me parece, se traduz na falta de capacidade e argumentos técnicos para os resolver.
É urgente que todos dentro e fora do clube se disponham a tomar um banhinho de água fria para se acalmarem, e de uma fez por todas resolverem em conjunto aquilo que para o Sporting é importante: ser (como sempre foi) um clube credível e com resultados desportivos de acordo com o seu passado histórico.