sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O filme...

...drama revoltante e pastoso da justiça cá do burgo que se arrasta de forma lenta e cansativa através de anos e anos, a caminho sabe-se lá do quê. Ou sabe-se?... Filme esse, da série que  termina sempre com o mesma mensagem ("afinal a justiça é um direito que não está ao alcance de todos"), cá vamos ficando mais ou menos "passivos" e tolerantes no conforto do sofá, na expectativa que algo mude, levando com a agitação habitual dos órgãos chamados de comunicação social no seu frenesim de noticiar, mas de pouco ou nada informar.

Por fim -qual golpe de asa- eis que volta tudo à estaca zero e o pagante que somos todos nós a contribuir com os seus impostos e sacrifícios para este triste filme, que alguns (os mesmos de sempre) muito contentes e nervosos vêm afirmar que afinal a Justiça funciona. Mas se funciona, não é certamente para todos.

Nem mais!...


(cartoon de hoje, no jornal Público)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"Os 100 dias de Governo"

Não podia este (des)Governo apresentar melhor feito no programa da comemoração dos seus cem dias de (des)governação,como o que foi anunciado (em cima da hora da entrega), do cancelamento do prémio de 500€, que distinguia os melhores alunos do secundário em cada uma das escolas do País.

Digamos que, a novidade não é grande, porque não tem sido outra, a coisa, que os colaboradores e apoiantes do Pedrito têm feito que não seja tomar a única medida (pelos vistos!) para a qual estão preparados que é esta: Cortar, cortar e cortar nos apoios aos mais pobres, para dar,dar e mais dar aos que mais têm sem nada terem feito para o ter.

Enfim! São opções políticas. E, nesta matéria, cada um toma a que melhor serve os seus interesses e, os interesses deste Governo já ficámos todos a saber que são os interesses dos capitalistas e dos monopolistas tentando assim, por todos os meios, que a maioria dos portugueses fique na miséria e o País se afunde cada vez mais.

É por isso que vamos lutar nas ruas já no próximo sábado,  contra o empobrecimento e as injustiças exigindo uma rotura com as políticas de direita.

Oposição a si mesmo

Por Jorge Cordeiro,no Jornal Avante!


Não bastassem os esforçados avisos que comentadores e analistas têm produzido anunciando, alto e bom som, o «regresso da oposição», ainda assim insuficientes para que alguém desse por isso, o novo secretário-geral do PS tratou de vir informar o País, em entrevista televisiva, que ali naquele ecrã quem estava à vista, mal grado a incompreensível distracção e a incorrigível falta de percepção de milhões de portugueses, era o «líder da oposição». Diga-se já que o efeito mais provável da empenhada iniciativa, e em particular do rebuscado raciocínio ali despendido, terá sido o de lançar confusão em mentes mais clarividentes ou até de fazer perder o Norte aos mais fervorosos seguidores da liderança. Na verdade, apresentar-se como «líder da oposição» e dar a conhecer o seu total e incondicional acordo com o «memorando de entendimento» é um exercício de pôr a cabeça à roda a qualquer simples cidadão e de fazer muitos socialistas perderem o Norte. E porque, até que seja desmentido o provado princípio, segundo o qual duas coisas iguais a uma terceira são iguais entre si, o que Seguro acabou por confessar com palavras próprias, arredada que seja a abundância de floreados e retórica, é que sendo o seu programa o da troika e sendo este o programa do Governo, o programa do PS é sem tirar nem pôr o programa do Governo de quem se diz oposição. Talvez por avisada prudência, não fosse poder concluir-se na linha de tão notável raciocínio que Seguro se opunha ao seu próprio programa, lá adiantou que o que os diferencia é a gradação da sua aplicação, assumindo-se assim como um zelador de excessos, uma espécie de figurante do género de ficar a guardar as costas dos que vão à vinha roubar uvas para saber se enchem o saco para lá do que combinaram.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Carlos Moreno: "O buraco na Madeira é normal em todo o Estado"

Por Nuno Ramos de Almeida, Publicado em 25 de Setembro de 2011 no "i"

(...)Durante os 15 anos que estive no TC foi constatado que nas PPP e nas grandes obras públicas havia constantemente derrapagens de prazos e de custos. Sem consequências nenhumas. O planeamento não tem um mínimo rigor. Lança-se o projecto muitas vezes sem se saber bem o que se quer. É ao longo do projecto que se vai definindo aquilo que se pretende. Estas alterações de contrato escacaram a porta para as derrapagens de prazos e de custos. Há aumentos de custos gravíssimos, como o da Casa da Música que foi de cerca de 300%, mas os atrasos de prazo não são menos graves. Veja--se o exemplo do túnel do metro do Terreiro de Paço que se atrasou 10 anos. Qual foi a consequência desse atraso, para além da financeira? Foi que milhões de passageiros que iam usufruir dessa obra foram privados dela durante uma década e isso tem custos económicos e sociais que nunca foram avaliados. E finalmente, há um outro defeito de planeamento que é habitual em Portugal, quando se lança uma grande obra pública como a construção dos Estádios do Euro 2004 avalia-se apenas os custos de construção, deixando de fora o dinheiro que é necessário para a manutenção e exploração dos equipamentos. Não se faz a avaliação do custo total da obra. Não me causou espanto aquela declaração de uma pessoa da Câmara Municipal de Aveiro que confrontada com o dinheiro que era preciso para manter um estádio que dava pouquíssimas receitas, disse que o melhor que se podia fazer era implodir a obra.

Entrevista completa que pode ler aqui e ficar a saber melhor, a porcaria de negócios que os sucessivos governos têm andado a fazer  com os nossos descontos e impostos, tantas vezes exigidos a quem tem que passar fome e viver na miséria para os cumprir.
Para que políticas destas sejam afastadas do nosso País é preciso que todos tomemos conciência(para lá das situações relatadas na entrevista), da gravidade da situação que as troikas nos estão a colocar, e, vir já no próximo sábado para a rua, numa forma organizada pela CGTP-IN, exigindo uma rotura com a política de direita e um novo rumo para Portugal.

domingo, 25 de setembro de 2011

Hoje pode ser dia de cinema (43)

Sangue do Meu Sangue
"Filme de João Canijo vence prémio da crítica internacional em San Sebastian"



Sinopse

Márcia mora com a irmã, Ivete, num bairro camarário dos arredores de Lisboa. Juntas, criaram os filhos de Márcia: Cláudia, que estuda enfermagem e é caixa num supermercado, e Joca, que se tornou num pequeno delinquente. Um dia, a vida da família é abalada para sempre: Joca tentou enganar o dealer para quem traficava e é apanhado; e Cláudia apresenta à mãe o seu novo namorado, seu professor e muito mais velho. E quando esta o conhece, percebe que tem de fazer tudo para acabar com a relação, assombrada por uma tragédia sem nome. Esta é uma história de amor incondicional, de sacrifício e de redenção. «sapocinema»

(Estreia em Portugal a 6 de Outubro.)

Bom domingo, boas notícias e bons filmes.

sábado, 24 de setembro de 2011

Sendo sábado, temos música (100)

A sugestão musical para hoje é esta "coladera do Mindelo", na sempre fresca e bonita voz de Cesária Évora que recentemente anunciou o fim da sua carreira artística.



Nho antone escaderode

Primera vez
Qu'm ba na Rebera Grande
'M passa sabe
Fui dente dum reservado

Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode

Nos era tres
Que t'ma um estamperode
Quande no sai
No ta que palpite descomandode


Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode
Oh nho Antone Escaderode
Escaderode,Escaderode

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

José Niza - 1938/2011

O Governo insiste no acentuar das desigualdades sociais



"Recorrer aos tribunais vai custar muito mais caro"

 Segundo é noticiado hoje no jornal «DN», a justiça irá ficar mais cara, logo,  inacessível para a maioria dos portugueses que passarão a  resolver os seus problemas ( por vontade do Governo que aprova estas medidas), de caçadeira ou à paulada conforme o jeito e o poder de cada um. Ou então, voltamos à lei do  "Far West"  que parece ser a tendência cultural deste Governo pela forma como está a fazer política e a tentar implementar os seus conceitos sociais.


 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Crise Ataca o Ensino Superior




No bairro, onde vivo, também conhecido por residencial de estudantes, porque eles constituem + ou - 50% da população residente e, simultaneamente, uma fonte de receita considerável para o comércio local e, para os proprietários dos quartos, estamos a começar um novo ano lectivo,com tudo o que de bom isso possa significar para uns e tudo o que de mal possa advir para os outros residentes, como noites sem dormir e muita falta de educação num convívio quase sempre no minimo, desconfortável. Mas como o ensino superior não podia ficar imune à crise aí está ela a atacar fazendo com que as universidades perdessem 5000 candidatos deixando 17 cursos sem uma unica vaga preenchida e, algumas janelas do meu bairro, ostentando ainda, nesta altura, os habituais anúncios florescentes " Alugam-se quartos a rapazes, telef ---- ", " Alugam-se quartos a raparigas, telef---- " ou simplesmente " Alugam-se quartos, telef--- ". Talvez na 2ª . fase as coisas melhorem e a população aumente!

"O posicionamento de Obama"



Quando o Presidente dos EUA vem dizer a  Mahmoud Abbas que o seu País continuará a dar apoio ao reconhecimento do Estado da Palestina mas que esse caminho terá que ser feito de negociações entre Israel e a Autoridade Palestina, sabendo ele que há décadas que Israel vem sabotando por todas as formas esse tipo de iniciativas, está a dizer ao  lóbi israelita que está do seu lado e empenhado em manter tudo na mesma.

Depois da promessa que Obama fez mas nunca cumprida do encerramento da prisão de Guantánamo, também agora, a de encontrar uma solução para o reconhecimento do Estado da Palestina, parece ter ido uma vez mais, para a gaveta funda do esquecimento nos Estados Unidos.

Por tudo isso, hoje, milhares de palestinos chamaram Obama de "traidor e "colono de Israel".  nas manifestações em várias cidades da Cisjordânia.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"Os buracos nas contas da Madeira"


ELIAS O SEM ABRIGO, hoje no "JN"


Pelas notícias de hoje o "Bailinho da Madeira" vai continuando ao som do "Andou o Engraçadinho no Gamanço" - sempre pronto , danado e empertigado na brincadeira Carnavalesca gastando à tripa forra para mostrar aos "Cubanos do Continente" como é viver à grande... E, com o apoio dos chefes da banda (Silva, Pedrito e Gaspar), mandar a factura para os mesmos de sempre pagarem e não bufarem porque o "tempo" na ilha  está incerto!...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pedro Osório - O Beijo do Sol



Recebido por mail de pessoa amiga,o qual muito agradeço, aqui fica esta maravilha de trabalho do Pedro Osório.

"Os benefícios fiscais às fundações"

(...)No Conselho Superior da Antena1 desta manhã, Octávio Teixeira comenta a criação de fundações públicas e privadas, nomeadamente a criação na semana passada de uma fundação ligada a Sousa Cintra. Octávio Teixeira lembra que o Governo prometeu que iria fundir ou acabar com as fundações públicas que não tivessem razão de existir e sublinha que tal ainda não aconteceu. O comentador alerta ainda para o elevado número de fundações privadas e destaca que a maioria não tem finalidades altruístas, mas sim “o benefício fiscal dos alegados mecenas”. O Estado não pode continuar a atribuir benefícios fiscais às fundações que não têm fins altruístas, sublinha.

Por Octávio Teixeira, na Antena 1 no passado dia 15-9-2011.
 


Presidente palestiniano espera que Israel “não deixe passar ocasião para a paz”

(...)O Presidente palestiniano Mahmoud Abbas disse hoje aos jornalistas que espera que Israel reconheça um Estado palestiniano e que “não deixe passar a ocasião para fazer a paz”, antes da apresentação formal da adesão de um Estado palestiniano à ONU, marcada para sexta-feira. «Jornal Público»

Veremos como se vai desenrolar esta situação no Conselho de Segurança e as posições dos EUA e de Israel sobre esta matéria.

domingo, 18 de setembro de 2011

Hoje pode ser dia de cinema (42)

Vénus Negra

Realização: Abdellatif Kechiche






Sinopse


Paris, 1817, na Real Academia de Medicina. “Nunca vi uma cabeça de um humano tão semelhante à de um macaco”. Diante de um molde do corpo de Saartjie Baartman, o veredicto do anatomista Georges Cuvier é categórico. Um grupo de colegas de renome rebenta em aplausos. Sete anos mais cedo, Saartjie deixa a sua terra natal, no sul de África, com o seu dono, Caezar, para expor o seu corpo em espectáculos de aberrações, em Londres. Livre e escravizada ao mesmo tempo, a Vénus Hotentote tornou-se um ícone das vielas, destinada ao sacrifício na busca por uma trémula visão de prosperidade... «sapocinema»

Bom domingo, boas notícias e bons filmes.

sábado, 17 de setembro de 2011

Sendo sábado, temos música (99)

A sugestão musical para hoje é dedicada aos mais pequenos.




Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis rectas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astro nave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aguarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis rectas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)

Bom sábado e boa música.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Todo o esforço tem limites"

(...)O preço da electricidade para as famílias portuguesas promete registar, no próximo ano, um aumento sem precedentes. As estimativas preliminares da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), segundo o Diário Económico apurou, apontam para um agravamento que andará na casa dos 30%. «Diário Económico»

Se o anunciado se confirmar e sentir que anda um certo cheiro no ar a queimado, é bem provável que seja a vizinha do lado que está a recuperar o velhinho ferro de engomar da bisavó, com umas brasinhas de carvão para passar umas coisinhas... E, se ainda lhe passar pelo nariz um forte cheiro a petróleo, não foi a bomba de gasolina que mudou para a sua rua é a outra vizinha que voltou à velha iluminação de candeeiro a petróleo.
Bem! depois não fique baralhado a pensar que foi metido na máquina do tempo e que está a chegar ao fim dos anos cinquenta do século passado, não! O seu calendário está certo, o que está errado nisto tudo é a política das troikas que querem remeter a maioria dos portugueses para padrões de vida que tinham há muitas dezenas de anos e roubar-lhes assim, o direito que adquiriram  a viver com dignidade. 
É,certamente por tudo isto que, há dias o Sr. da mercearia aqui do bairro comentava em jeito de desabafo e revolta (na sua loja vazia de clientes e produtos), ISTO TEM QUE LEVAR UMA VOLTA! ESTAS POLÍTICAS SÃO PARA AFUNDAR O PAÍS E POR TODA A GENTE NA MISÉRIA.
Na minha modesta maneira de ver as coisas, entendo que o Sr. da mercearia está cheio de razão e que é preciso lutar de forma organizada, com firmeza e determinação para que a política mude neste País.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Governo extingue 23 direcções gerais e 38 institutos públicos e órgãos consultivos

(...)Na lista de estruturas extintas, o Governo aprovou a eliminação de 23 direcções gerais, 19 institutos públicos e 19 órgãos consultivos. «Público»


Já ouviu este Governo falar em criar alguma coisa  para por o País a produzir - medidas para  criar postos de trabalho e resolver o problema grave do desemprego? Claro que  não!  Mais impostos e dificuldades para quem trabalha é do que o Governo  fala e aprova. 
Eu, posso andar distraído e não me ter apercebido  mas, depois de falar com vários vizinhos aqui na rua, posso garantir que ninguém  ouvi dizer a estes senhores do Governo mais nada a não ser extinguir, fechar...E, criar novos impostos para os trabalhadores e pensionistas, sendo que,  ao mesmo tempo, aprovam medidas para isentar os que mais têm, de contribuir com um imposto sobre a sua riqueza  para a causa pública.

É este, infelizmente, o sentido de justiça social do Governo PSD/CDS que, com as suas medidas anti-sociais e gravemente injustas, podem estar muito empenhados em  resolver o seu problema mas não estão, de todo, a resolver o problema do Povo e do País.
Por isso irão ter brevemente  nas ruas, a contestação daquilo que vem sendo as suas políticas que apenas levam a um caminho: à  miséria generalizada da maioria da população.

Agravamento brutal dos impostos, e menos e piores serviços de saúde, de educação e de segurança social: - eis a estratégia do PSD/CDS

O governo PSD/CDS acabou de apresentar o seu “Documento de Estratégia Orçamental 2011-2015”. É um documento em que não existe qualquer preocupação social nem de crescimento económico. E isto porque a preocupação é apenas equilibrar as contas públicas da pior maneira: por um lado aumentando significativamente os impostos, por outro lado cortando brutalmente na despesa pública, o que só será possível alcançar com cortes muito grandes na saúde (SNS), no sistema público de educação, e na Segurança Social, ou seja, cortando muito no essencial.

Por Eugénio Rosa, no O Diário.info

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Entidades Públicas Empresariais

(...)No site dos hospitais EPE lê-se que a "gestão por objectivos, bem como a introdução da lógica de apresentação de resultados, constituem importantes instrumentos indutores de eficiência". Seis anos depois da transformação de dezenas de hospitais em entidades públicas empresariais (EPE), tudo falhou. Numa análise aos últimos relatórios e contas disponíveis, o i identificou 12 instituições que neste momento estarão numa situação de falência técnica, conceito que pode aplicar-se quando o activo é inferior ao passivo. «Jornal o "i"»

Em Portugal já ouviu falar alguma vez de um concelho de administração ter sido demitido por má gestão ou incompetência no exercícios das suas funções, face aos resultados negativos apresentados? Eu, não tenho memória que isso tenha alguma vez acontecido.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Capas de jornais (28)


É natural que franceses, alemães e os troikanos estejam interessados nestas e noutras pérolas que lhes estão a ser oferecidas! Quem não estará interessado em comprar boa uva de mesa ao preço de uva mijona.
Além do mais, Franceses, Alemães e troikanos, bastante se têm esforçado para que assim seja:que Portugal venda os anéis, dedos e mãos para depois ir pelas esquinas da Europa (dos ricos), pedir uma moedinha para o S. António. Ficando assim, numa situação de miséria ainda maior do que hoje está para os abutres do custume ficarem com o caminho livre e liparem o resto das carcaças existentes.

É contra essa política de miséria que nos querem impor e da venda ao desbarato de empresas de interesse nacional que Jerónimo de Sousa na sua intervenção de encerramento da Festa do Avante!, apelava à mobilização e participação na grande jornada de luta do próximo dia 1 de Outubro, promovida pela CGTP-IN, para dizer-mos nas ruas que BASTA de políticas de afundamento do País e de negócios ruinosos para o futuro de todos nós.


domingo, 11 de setembro de 2011

"O que se mostra e o que se esconde"



Porque será que televisões, rádios e jornais deste País e neste dia, apenas falam de um "11 de Setembro"?
Cada um que faça a sua reflexão. E, se quiser deixar um comentário, a caixa deste blog está aberta.

Um bom domingo para todos.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sendo sábado, temos música (98)

Pensando que  é bom não se perder o sonho...
 Hoje, ficamos com o Camané neste bonito fado.
"Sei de um rio..."




SEI DE UM RIO

Sei de um rio…
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele, sempre debruçadas
São as luzes da cidade

Sei de um rio…
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio

Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua…

E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
"- Sei de um rio…
Sei de um rio…"

Sei de um rio…
Ai!
Até quando?

Um resto de sábado bom, boas notícias e bons fados.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Festas do Povo em Campo Maior 2011







_ Terminadas as festas que, de certo modo, publicitei neste blog, ainda que elas não precisassem da minha ajuda, quero expressar aqui também o meu contentamento e agrado por tudo o que vi de maravilhoso, naquela vila, como resultado do trabalho daquela gente que não regateia esforços para poder apresentar aquelas ruas engalanadas com o que há de mais inovador, desde os arranjos florais, aos ornamentos espectaculares sujeitos a temas que são segredo até à véspera das festas, passando pela organização de lugares onde se pode comer e beber em cada rua, tudo é quase perfeito e tudo parece do outro mundo!


Mas, como a perfeição não existe, apesar de toda a boa vontade deste mundo, há um aspecto a criticar: a enorme falta de sanitários, sentida por todos os visitantes que se viram obrigados a suportar longas filas de espera, ao sol, para aceder a um desses raros locais! Este, tinha sido aliás um dos aspectos, já referenciados, por muitas pessoas com quem falei nas festas de há sete anos, como muito negativo, e que, infelizmente, se manteve em 2011.


Espero, por isso, que seja um caso a considerar e a melhorar nas próximas festas, que desejamos todos se realizem com um intervalo de tempo mais curto.

O menino que não dorme!

Por Francisco Queirós, no Diário as Beiras

O bicho-papão, o homem ou o velho do saco, o lobo mau e outros figurões fazem parte do imaginário infantil. Mas também, pois claro, do imaginário político. Ou não fosse este impregnado em abastança de emoções e superstições. Passos Coelho provou-o quando no passado domingo nas Festas do Povo, em Campo Maior, profetizou a hecatombe ou o advento do tumulto. Também no domingo muitos, mas mesmo muitos, milhares de portugueses clamavam na Atalaia, na Festa do Avante, que é possível um país diferente. E entre música, arte e convívio exigiram outras políticas.

Onde pára o “tumulto” de Campo Maior? O que anda a ver Coelho? Quem quer amedrontar? O medo é profundamente atávico e efervesce em períodos de crise. Há muito que está inscrito no mapa genético deste povo. A par de outros genes, uns mais positivos outros nem tanto. A saudade, a solidariedade, a festa, o sofrimento e outros mais. Mas o medo anda por cá, mais afoito umas vezes, mais amedrontado noutras. Ou não fôssemos (também) um país de inquisições, com santos padres devotos torturadores, cães do Senhor. Ou não fôssemos um país de capatazes e feitores, serviçais dilectos e delatores e de “pides” de várias estirpes. Fomos, somos isso, mas muito também outras coisas, felizmente. Passos Coelho sabe o que o medo vale. E vai daí saca do bicho-papão. Uh, uh! Os homens do saco a incendiarem as ruas, os velhinhos em fila para receberem a injecçãozinha atrás da orelha, o lobo mau que era pedófilo, mas pobre, atrás da inocente menina do capuchinho vermelho (a cor não é a mais indicada!). Uh, que medo! “Em Portugal, há direito de manifestação, há direito à greve. São direitos que estão consagrados na Constituição e que têm merecido (têm merecido?!) consenso alargado em Portugal. Mas não confundiremos o exercício dessas liberdades com aqueles que pensam que podem incendiar as ruas e ajudar a queimar Portugal.” O país a arder! O tumulto, a vandalização das ruas, das casas. O pânico, a barbárie! Uh, que medo! E Portas logo dois dias depois em directo da Madeira para toda a Nação prossegue a cantilena. Vêm aí as greves! E a “onda de greves sistemáticas terá como consequência um maior empobrecimento do país”. O país está como está devido às greves e às manifestações, não será? Protestem e vão ver como elas mordem – parece ser a mensagem, a par de outra: isto está mal, mas se ainda fazem greves e manifestações fica pior e a culpa é desses arruaceiros. “Os acordos sociais tornam as dificuldades mais equitativas”, acrescentou Paulo Portas. E não o tumulto. A equidade advém da humilíssima resignação. Aceitemos a pobreza generalizada, a miséria quase colectiva, o dever de não ter direitos a coisa nenhuma, mesmo os que por erro histórico ainda estão consagrados na Constituição! Assumamos o sacrifício e a tristeza e seremos felizes! Ai de nós se o não fizermos! “Vai-te papão, vai-te embora/ de cima desse telhado, / deixa dormir o menino/ um soninho descansado”. Mas o endiabrado do menino que não dorme!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A vida não é sacrificável

Por Octávio Teixeira, no Jornal Negócios.


Uma das coisas que o Governo se pode reivindicar da fama e do proveito é o de tentar desmantelar o Serviço Nacional de Saúde. Os exemplos já são muitos. Restrições no transporte de doentes para acesso a consultas e tratamentos, afectando quem não tem condições para suportar esses encargos no interior do País. Fim do reembolso directo aos utentes na aquisição de próteses e serviços de estomatologia, sabendo-se que não há resposta ou resposta suficiente nas instituições do SNS. Imposição de uma redução cega nas despesas hospitalares onde quer que seja e doa a quem doer, pondo em causa a prestação de cuidados de saúde com um mínimo de qualidade.

O que está em causa com estas medidas é o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, independentemente da condição económica de cada um. E este é um dos pilares essenciais do Estado Social.

Mas a última intenção declarada do Ministro da Saúde ultrapassa tudo o que poderia ser imaginado. Colocar a hipótese de se reduzir o número de transplantes porque o país não tem capacidade financeira para manter o nível "muito interessante" atingido e afirmar que também a área dos transplantes será "alvo de fortes contenções", é criminoso. Em muitas destas situações o que está em causa não é o acesso aos cuidados de saúde para usufruir de alguma qualidade de vida mas sim a própria vida humana. Condicionar a realização de transplantes à realização de cortes noutros cuidados de saúde é uma chantagem que não pode ser permitida. Reduzir transplantes renais para aumentar o negócio privado da hemodiálise é repulsivo. Recusar um transplante de coração porque é preciso poupar nas despesas do Estado é uma brutalidade intolerável. Um limite inquestionável para os sacrifícios é a vida.

O Povo Não Aguenta Mais!

(Cartoon O ELIAS O SEM ABRIGO, do JN no dia 5-9-2011)



Com cerca de 14600 pessoas a perderem o subsídio de desemprego por mês,  a economia em recessão e  a não criação de postos de trabalho, o que pensará  o Governo fazer para resolver esta enorme crise social de miséria e fome que já se verifica na casa de muitos portugueses, uma vez que ontem, o sr. ministro Gaspar, em entrevista à Sic sobre estas matérias disse "NADA"  !!! Estará o Governo a pensar que estas pessoas vão ficar de braços cruzados em casa à espera que lhes saia a lotaria?!  Ou  pensará ele  que vão todos "arrumar" carros para os parques das suas cidades de boné  na mão à espera de umas moedas para alimentar a família?!. Ou, será que todos juntos resolvem sair à rua para lhe  dizer em foz alta  BASTA!.. Com tanta injustiça social é tempo de arrepiar caminho e mudar de políticas. O Povo não aguenta mais.

Barris de sangue

Por Jorge Cordeiro, no Jornal Avante.

Poucos duvidariam à partida dos reais propósitos que se escondiam por detrás da agressão à Líbia. A cínica resolução das Nações Unidas de imposição de um mandato de exclusão do espaço aéreo a pretexto da defesa de civis foi apenas o ponto de partida para uma vasta operação de guerra dirigida contra um país soberano, suportada em seis meses de ininterruptos bombardeamentos, massacres e assassínio de milhares de civis inocentes que se dizia querer proteger.
As escassas dúvidas que ainda pudessem persistir nos confins das mentes mais ingénuas, Teresa de Sousa, cronista de serviço às ambições hegemónicas e aos recantos mais sórdidos da agenda monetarista e militarista da União Europeia, tratou de as desfazer. Deu a criatura conta, em prosa editada no final da passada semana, de uma irreprimível preocupação, não se sabe se por imprudente excesso de zelo ou se por impaciente inquietação, pelos atrasos que as principais potências imperialistas europeias revelavam perante a imensa oportunidade de negócio que a destruição massiva da Líbia prostrava a seus pés. Remoía-se a criatura perante o desperdício da «enorme experiência que a União Europeia tem de apoio à reconstrução civil» sentenciando em tom imperativo, perante tão enervantes atrasos, a urgência de a  Europa «ter uma agenda e um plano» e «depressa.» Mesmo perante cidades esventradas e corpos desfeitos, um país lançado no caos e à beira de uma dramática situação humanitária, há sempre quem consiga ter no cheiro a petróleo ou no negócio da reconstrução aquela verdadeira razão, feita oportunidade, que os motivou para a guerra que declararam. Disso, e desses, já se sabia por experiência feita no Iraque, no Afeganistão ou nos Balcãs que assim era. Ainda que mais se fique a conhecer sobre aquelas criaturas que julgando escrever por pena sua, o que os outros já por elas escreveram, dão nestas horas mostras, para lá das aparências cultivadas, sobre o que são e ao que vêm. E sobretudo revelam uma dimensão humanitária medida em barris de petróleo em vez de unidades de sangue.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A cegueira governativa dos Cortes.

"Recuso-me a permanecer aqui porque o meu lugar está esvaziado de funções. Não posso aceitar que haja doentes que se podem salvar mas que vão morrer porque o país está em dificuldades económicas”, disse à Lusa a coordenadora nacional das Unidades de Colheita de Órgãos, Tecidos e Células para Transplantação, Maria João Aguiar. «Público»

Foi com estas palavras, reveladoras de responsabilidade e humanismo que a responsável por um serviço tão importante para salvar da morte e promover a qualidade de vida de muitos doentes com problemas graves de saúde, se despediu do seu chefe que,  certamente, é um bom mestre em obra de fancaria e, não terá percebido o alcance das medidas anunciadas ou então elas farão parte de uma estratégia macabra deste Governo que será acabar o mais rapidamente com todos aqueles que uma vez doentes não tenham dinheiro para se tratar fora do País. E, nessa altura o Governo fecha os Hospitais, acaba com o Serviço Nacional de Saúde e não necessita de injectar nesta área dinheiro pago pelos contribuintes, ficando assim á vontade, para  o meter  antes, nos bolsos dos tais 25 mais de Portugal.
É por estas e por outras que ontem no comício de encerramento da Festa do Avante, Jerónimo de Sousa apelou para a necessidade de uma forte mobilização e participação nas lutas que se anunciam para o próximo mês de Outubro.
 Lá estaremos com força e determinação para obrigar este (des)Governo a mudar de políticas e a resolver de forma justa e equilibrada, os problemas fundamentais do nosso País.


domingo, 4 de setembro de 2011

Festa do Avante 2011

Ontem, sábado, foi o segundo dia da Festa. 




Se não teve oportunidade de passar por lá, ainda está a tempo de o fazer.

A Festa do Avante termina hoje, estando previsto para o palco 25 de Abril, pelas 18 horas, a realização do maior comício partidário realizado no nosso  País.
Para além da participação de Jerónimo de Sousa que fará o discurso de encerramento da festa, irão ainda usar da palávra; Débora Santos da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP e  José Casanova, membro do Comité Central do PCP e director do jornal Avante!.
Neste comício, estarão ainda  as delegações dos partidos comunistas e operários, presentes na festa.


Continuação de bom domingo e boa Festa do Avante.

sábado, 3 de setembro de 2011

Sendo sábado, temos música (97)

Porque vêm aí as descabeladas praxes aos jovem que vão entrar no Ensino Superior, lembrei-me do Sérgio Godinho nesta sua canção "Maçã com Bicho".



O tempo passa
e lembras com saudade
o saudoso tempo da universidade
foste caloiro
e quintanista
já comes caviar
esquece o alpista

P`ra entrar na universidade
é preciso
prender o humor
na gaiola do riso
ter médias altas
hi-hon, ão-ão
zurrar, ladrar
lamber de quatro o chão

Mas há quem ache
graça à praxe
É divertida (Hi-hon)
Lição de vida (Ão-ão)
Maçã com bicho
acho eu da praxe
É divertida (Mé-mé)
Lição de vida (Piu-piu)
Maçã com bicho
acho eu da praxe

Chamar-se a si mesmo
besta anormal
dá sempre atenuante ao tribunal
é formativo
p`ró estudante
que não quer ser popriamente
um ignorante

Empurrar fósforos com o nariz
tirar à estupidez a bissectriz
eis causas nobres
estruturantes

eis tradição
sem ser o que era dantes

Mas há quem ache
graça à praxe
É divertida (Hi-hon)
Lição de vida (Ão-ão)
Maçã com bicho
acho eu da praxe
É divertida (Mé-mé)
Lição de vida (Piu-piu)
Maçã com bicho
acho eu da praxe

Não vou usar
mais exemplos concretos
é rastejando
que se ascende aos tectos?
Então vejamos
preto no branco
as cores da razão
porque a praxe eu desanco

Mas há quem ache
graça à praxe
É divertida (Hi-hon)
Lição de vida (Ão-ão)
Maçã com bicho
acho eu da praxe
É divertida (Mé-mé)
Lição de vida (Piu-piu)
Maçã com bicho
acho eu da praxe


Bom sábado, boas notícias e boa música.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O "Passe social +"



(...) De acordo com a informação divulgada pelo Metro-Porto , o "Passe social +" tem, em relação ao actual passe, um desconto de 25%. Para o poder adquirir, segundo também o Metro-Porto, "os clientes devem ter rendimentos anuais inferiores a 7629,86€, o que dá 544,99€/mês (um sujeito passivo) ou a 15.259,72€ anuais (dois sujeitos passivos), o que dá o mesmo valor médio mensal por cada um. Para o poder adquirir são obrigados a apresentar, para além do Bilhete de identidade e Cartão de contribuinte, a declaração anual de IRS de 2010 (modelo 3) autenticada pela Repartição das Finanças, que centenas de milhares de portugueses estão dispensados por lei, por isso não possuem e não podem apresentar. E nas bilheteiras certamente dirão para ir à Repartição das Finanças pedir uma declaração que estão dispensados, e esta terá dificuldades em fazer ou levará muito tempo para o fazer por falta de dados.

Por Eugénio Rosa,  no resistir.info

"Não há festa como esta"


Tem início hoje e prolonga-se até domingo; na Quinta da Atalaia, Amora, Seixal  a 35ª Festa do Avante, tendo como lema: "Festa da Luta".

Os tempos que estamos a viver são tempos difíceis e as lutas que se impõem serão duras, mas a força e a determinação de todos, unidos e organizados na defesa dos seus direitos,  seremos capazes de resistir e avançar no sentido de derrubar as políticas de desastre e miséria que, este Governo e o capitalismo nos querem impor.

Participemos pois, no maior  invento cultural e político realizado no nosso País, com o desejo que seja uma grande festa para todos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A confirmação do que sabíamos


D. Pedrito de Massamá, veio dizer que está no Governo para defender os ricos e muito ricos e não os pobres.
Nós já sabiamos... Ficou a confirmação, ao serviço de quem está este Governo  na entrevista dada ontem ao jornal El País.


Capas de jornais (27)



Fica registado nesta capa de jornal, o verdadeiro "ADN" político deste Governo PSD/CDS com o título de "Aperto colossal".
Ou seja: Cuidados de saúde e ensino superior só para alguns; escolas fecham e os professores vão para o desemprego ( só agora são anunciados 35 mil); Função Pública até 2013, ficam com o mesmo salário e 10 mil por ano para a rua; a carga fiscal e a perda de regalias sociais, para quem trabalha, aumenta a uma velocidade nunca vista enquanto nas grandes fortunas e nos rendimento sem serem do trabalho, continuam intocáveis.

Ora aqui está como a direita entende ( ao arrepio das suas promessas eleitorais), mandar milhares de portugueses para a miséria com o argumento de resolver um problema que não foi criado pelo povo, mas sim, pelo sistema capitalista/financeiro que há anos governa o País e continua intocável nas políticas do Governo.

"Isto tem que levar uma volta!" Comentava alguém ontem na fila para a compra do passe social.