segunda-feira, 5 de julho de 2010

Casos da bola

Alguns dos meus amigos durante o dia de hoje foram-me perguntando o que eu achava da ida do João Moutinho do Sporting para o FCP.
A todos disse que se a pergunta fosse: gostas de ver o João no FCP? Eu não hesitaria e, diria que não gosto. Era o capitão do Sporting, foi um menino que o clube acarinho e ajudou a crescer como desportista e como homem e naturalmente nestas circunstâncias, ninguém de boa fé desejaria que saísse do clube,e,muito menos para um adversário directo à conquista do campeonato.
Contudo, a vida é mesmo assim... Nem sempre, o caminho que escolhemos quando temos que fazer opções se revela no futuro o melhor, mas é aquele que escolhemos e é naturalmente aquele que temos que percorrer.
Hoje o futebol - como todos sabemos - deixou de ser um desporto para ser um negócio de muitos milhões e é como tal que eu o entendo em todas as suas vertentes. Por isso, sem querer aqui ferir susceptibilidades de muitos amigos sportinguistas, entendo que esta tansferência acabou por satisfazer as duas partes.
Sem qualquer rancor ou paternalismo, desejo ao João as maiores felicidades, como qualquer pai deseja ao filho que sai de casa para casar, muito embora ele não goste da noiva.!!!

3 comentários:

  1. Cá estou eu, um dos chatos que fez a pergunta e que aguardava o post.
    Se o lado do adepto está com a paixão que todos temos pelo nosso clube, para mim o mais importante é perceber como é que o Sporting, uma empresa que vive da paixão, perde o seu empregado melhor para a concorrencia e ainda diz que é um bom negocio.

    Algo está mal no reino do leão.

    Artur Braz

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  2. Amigos sportinguistas digam adeus ao menino joaozinho e sigam em frente,que mais se podia esperar de um jogador que não queria representar o clube?!
    Eu tal como Jesus penso que só faz falta quem está de alma e coração|

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  3. É um facto! Não somos perfeitos, não somos insubstituíveis, não somos omnipotentes, não estamos omniscientes da nossa importância, da nossa certeza. Então, sim, podemos ser substituídos/recolocados a qualquer momento. Nada pode ser tomado como garantido. O tempo passa, a vida acontece...

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