A afirmação é "falaciosa". Foi assim que Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP-IN, se referi-o à afirmação feita por José Sócrates quando este disse (no passado sábado), que " não haverá despedimentos na função pública".
Como disse Carvalho da Silva ao DN, "há 1001 maneiras de empurrar os funcionários públicos para o desemprego, sem os despedir" e disse ainda: "O que estamos a assistir na Administração Pública é a uma diminuição dos seus quadros pela passagem antecipada à reforma ou não preenchimento das vagas livres por eliminação dos vínculos precários", que resultam, segundo Carvalho da Silva, no facto de "muita gente com profissões altamente qualificadas, nomeadamente médicos, saírem para a reforma, por se sentirem maltratados".
Não poço estar mais de acordo com a análise feita por Carvalho da Silva nestas matérias.
Não venha agora José Sócrates, fazer aquele papel de «de homem de esquerda», quando começam a soprar os ventos da luta dos trabalhadores no mais variados sectores da nossa economia, contra as políticas postas em prática por este Governo, com o apoio sem pestanejar do PSD, e que uma vez implementadas, conduzirá a vida dos trabalhadores e o nosso País para a miséria.
É contra isso que já neste mês de Fevereiro os trabalhadores Ferroviários, dos CTT, da Administração Pública, do Metro, da Transtejo, dos TST e da Carris entre outros, estarão em luta, na defesa dos seus vencimentos, dos postos de trabalho e dos serviços públicos conrespondentes, dando assim um precioso contributo para a luta de massas que vai ser necessário travar, no sentido de tirar este País do fosso em que se encontra , rompendo de vez com esta política de desastre nacional que PS,PSD e CDS querem impor ao País.
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