Foram muitos, muitos os portugueses, que ontem (29 de setembro) se deslocaram ao Terreiro do Paço em Lisboa para dizer aos governantes deste país: Basta de austeridade, de desemprego, de miséria e fome.
Queremos um governo com outras políticas que garantam outro futuro para os nossos filhos e para os nossos netos.
O primeiro-ministro recuou nas alterações à taxa social única (TSU) que com
pompa anunciou ao país no dia 7. Não por reconhecer o disparate ou por coacção
do Conselho de Estado, mas porque a isso se viu obrigado pelo clamor popular
ouvido nas manifestações do dia 15.
O recuo e a crise política dentro da
coligação ditaram o fim deste Governo, que nenhuma remodelação poderá
iludir. Passou a ser um Governo a prazo, mais ou menos curto. Mas não é isso,
por agora, o que mais importa.
O relevante é que o recuo mostra que o
protesto e luta populares valeram a pena e que nunca haverá ganhos se o povo não
der voz à sua legítima revolta. E pôs fim a uma medida que dolosamente era
apresentada como benéfica para a economia e o emprego (os estudos conhecidos
mostram que o desemprego iria aumentar e a recessão agravar-se). A redução dos
salários era, apenas, mais um esbulho.
Mas o protesto popular foi
igualmente contra a iniquidade na distribuição dos sacrifícios impostos e contra
uma política demonstradamente fracassada.
Ora, o recuo na TSU e a
"devolução parcial dos subsídios" não afastam a iniquidade. O Governo pretende
"compensá-los" com o agravamento do IRS sobre o trabalho. O capital, as rendas
excessivas e os contratos leoninos nas PPP continuam intocados. Um exemplo entre
outros: a tributação em apenas 0,8% do património em acções, participações e
outros títulos detidos por empresas e particulares residentes, renderia 2.800
milhões de euros, tanto como o que queria tirar aos trabalhadores via TSU.
E o fracasso da política é notório: a redução anual do rendimento dos
cidadãos é crescente, o défice não trava, a dívida e o desemprego aumentam, a
recessão prolonga-se.
Por isso justifica-se plenamente continuar a
lutar.
É muito difícil avaliar a CGD, reconhece Paulo Soares de Pinho, professor de Finanças da Universidade da Nova. Mas um coisa é certa: valerá hoje menos 50% ou 60% do que valeria em condições normais. E uma posição minoritária seria alienada a preço de saldo, diz o especialista em banca.
A ser efectivamente verdade que o Governo se prepara para alienar a totalidade ou parte da CGD, esta atitude, só poderá ser entendida no quadro de mais uma manobra da estratégia política neoliberal, conforme se pode deduzir da abordagem feita pelos especialistas nesta matéria. O país ficaria assim, "sem os anéis e sem os dedos" porque perdiria um instrumento importantissimo de regulação. E, continuaria, com os seus problemas de encaixe por resolver.
No meu modesto entendimento, os problemas da CGD e de Portugal, só poderão ser resolvidos com um governo que governe para os portugueses e para o país e não esteja bajuladoramente ao serviço de todo o tipo de agiotagem que nos vai batendo à porta.
(Hoje no estabelecimento da D. Martelinha de padaria e frutaria aqui no bairro, alguém afirmava que o não constar, a Fundação do PSD-Madeira no mapa das fundações a extinguir, "só pode ser por esquecimento". Você acredita?...)
A célebre fábula contada por La Fontaine foi esta semana usada pelo ministro da Administração Interna para caracterizar a situação nacional.
Dizia ele, acossado pelos apupos sonoros que, à porta da iniciativa onde se encontrava, se faziam ouvir, que o que faz falta no nosso País é haver mais formigas e menos cigarras, dividindo assim o País entre bons e maus.
Os que (cigarras preguiçosas e barulhentas, e que seguramente não serão os que vivem sentados à mesa do Orçamento, mas os mais de um milhão e duzentos mil trabalhadores que ele e o seu Governo condenam ao desemprego) viveriam à larga em folguedos e folias, e os outros (as formigas que têm sobre os ombros todo o árduo trabalho para sustentar aquela cáfila).
O que Miguel Macedo quis dizer, talvez inspirado nas declarações de Cavaco que, há tempos, afirmou que o que fazia falta era gente como o Moiral de Nelas, trabalhador de sol a sol, sem férias e feriados e sem reclamar pagamento, foi que é mesmo necessário mais formigas que trabalhem incansavelmente apenas por uma migalha de pão, o que as cirragas deste Governo estão a procurar impor.
Tendo o dito ministro enveredado por este discurso de asno, daqui se deixam umas sugestões de historietas, usando ainda as fábulas e os animais do famoso escritor francês, mas não só, para Miguel Macedo usar em próximos discursos.
Sempre se pode referir a si próprio como parte da matilha de raposas que anda a assaltar os galinheiros do povo português e que empurra o povo para o poço, no engodo de que lá no fundo haverá um queijo com que o povo se enfartará, a não ser que morra antes.
Não sei (embora desconfie) se Miguel Macedo, que é o tal ministro que recebia um subsídio por estar deslocado do distrito de Braga, apesar de viver em casa própria, em Lisboa, há décadas, se coloca do lado das cigarras ou das formigas.
Mas sei que alguém terá de lembrar a Miguel Macedo que as formigas, em que ele e o seu Governo carregam, a mando e ao serviço de outros predadores, quando se sentem ameaçadas e atacadas, organizam-se e lutam e são capazes de os derrotar e aos seus objectivos.
E que, como dizia o poeta, estas formigas, já no dia 29, vão andar no carreiro, mas em sentido contrário, e a exigir: Mudem de Rumo, Mudem de Rumo!
Quem afirma não haver alternativas às políticas de destruição do país levadas a cabo pelo governo em matéria de receita para o Estado, não está agir de boa-fé.
Aqui fica um proposta de receita fiscal adicional apresentada pela CGTP-IN.
É notícia hoje na imprensa que o “ CDS recusa aumento de impostos
definitivos”.
Claro! Com este governo e suas políticas os impostos estão sempre em
mudança ( aqui o CDS é coerente), no sentido do agravamento e também para os mesmos de sempre.
Talvez a rua resolva aquilo que Cavaco entende não resolver.
O Sporting ontem foi grande... No desespero e no sofrimento.
A primeira vitória na Liga à quarta jornada desta época, e,
os três pontos conquistados neste jogo, não limpam nem escondem as deficiências
e carências da equipa, a qual, os seus responsáveis dizem ir lutar pelo título.
"Desde 2009 os aumentos salariais praticados não têm sido suficientes para compensar a inflação, mas este ano verificamos que o mercado está a diminuir. O efeito de substituição [de trabalhadores] é muito significativo", diz Tiago Borges, responsável em Portugal pelos estudos salariais da Mercer, especializada em recursos humanos.
Contudo, ainda há por aí alguns espertalhaços que acham que em Portugal os salários dos trabalhadores são enooooormees! Logo, e por via disso, é necessário reduzi-los para valores ainda mais baixos. Insistindo ainda, com outro argumente, também ele recorrente no neoliberalismo que será por essa via (salários baixos) que as empresas aumentarão a competitividade e o País sairá da crise.
Claro que já todos percebemos, e não é necessário ser economista, que, não é com estas políticas de baixos salários que vamos lá... Antes pelo contrário, o que essas políticas nos ensinam é que por essa via cria-se mais recessão, mais desemprego mais miséria; destoem-se as famílias a economia e o País.
Chega de "brincadeiras" experimentalistas de maus resultados...
É urgente mudar de políticas, com um governo que tenha a confiança e mobilize os portugueses para a reconstrução de um País mais justo, com o seu povo mais confiante e mais feliz.
John, um reputado arquiteto americano, encontra-se a passar férias em Roma,
onde viveu durante sua juventude. Ao passear pelo seu antigo bairro, encontra
Jack, um jovem em quem John se revê quando tinha a mesma idade. Ao acompanhar a
paixão que Jack vai ganhando por Monica, a deslumbrante e sedutora amiga da sua
namorada Sally, John revive um dos episódios românticos mais dolorosos da sua
vida. Enquanto isso, o ex-diretor de ópera Jerry voa para Roma com sua esposa
Phyllis, para conhecer Michelangelo, o noivo italiano de Hayley, a filha de
ambos. Jerry fica maravilhado quando conhece Giancarlo (interpretado pelo famoso
tenor Fabio Armiliato) o pai de Michelangelo, agente funerário de profissão, e o
ouve cantar árias dignas de La Scala enquanto toma duche. Convencido que um
talento prodigioso não pode continuar escondido, Jerry planeia a oportunidade de
promover Giancarlo a cantor de ópera, aproveitando para relançar a sua própria
carreira. Pelo seu lado, Leopoldo Pisanello é um homem vulgar e extremamente
chato, que certa manhã acorda transformado num dos homens mais famosos de
Itália, e com muitas questões para as quais não tem resposta. Rapidamente se vê
perseguido por paparazzi, que lhe seguem todos os seus movimentos e questionam
tudo o que faz. Ao mesmo tempo que Leopoldo começa a habituar-se às seduções da
ribalta, acaba gradualmente por perceber qual o preço da fama. Entretanto,
Antonio é um recém-chegado a Roma, vindo da província com a esperança de
impressionar os seus familiares ricos através da sua nova e adorável esposa
Milly e assim conseguir mais facilmente um emprego na grande cidade. Através de
cómicos acasos e mal-entendidos, o casal acaba separado e Antonio vê-se obrigado
a apresentar uma estranha como sua mulher, sendo Milly cortejada pelo lendário
actor de cinema Luca Salta.
Hace mucho el dinero, mucho se le ha de amar
al torpe hace discreto y hombre de respetar
hace correr al cojo y al mudo le hace hablar
Quien no tiene dinero no es de sí señor
También al hombre necio y rudo labrador
dineros le convierten en hidalgo doctor
cuanto más rico es uno más grande es su valor
Quien no tiene dinero no es de si señor
Y si tienes dinero tendrás consolación
placeres y alegrías y del Papa ración
comprarás paraíso, ganarás la salvación
Donde hay mucho dinero hay mucha bendición
Él crea los priores, los obispos, los abades
arzobispos, doctores, patriarcas, potestades
a los clérigos necios da muchas dignidades
De verdad hace mentiras, de mentiras hace verdades
Él hace muchos clérigos y muchos ordenados
muchos monjes y monjas, religiosos sagrados
el dinero les da por bien examinados
a los pobres les dice que no son ilustrados
Yo he visto a muchos curas en sus predicaciones
despreciar al dinero, también sus tentaciones
pero al fin por dinero otorgan los perdones
absuelven los ayunos y ofrecen oraciones
Dicen frailes y clérigos que aman a Dios servir
mas si huelen que el rico está para morir
y oyen que su dinero empieza a retiñir
por quien a de cogerlo empiezan a reír
Ainda não havia troika, andavam Sócrates e Coelho a negociar os PEC, e já denunciávamos que essa política «não resolveria um problema do País, antes os iria agravar a todos». Quando chegou a troika ocupante, e tantos fizeram bicha para lhe prestar vassalagem, fomos recebê-la com concentrações de protesto e gritámos «O FMI não manda aqui!». Quando disseram que tudo era inevitável, apontámos alternativas. Quando postularam a inutilidade de resistir, nós resistimos. Quando falaram em sacrifícios nós denunciámos o roubo.
Estivemos com os trabalhadores dos transportes, que há mais de dois anos resistem ao brutal ataque lançado contra os seus direitos e as suas empresas, enfrentando ainda um imundo mar de calúnias e infâmias. Estivemos em três greves gerais. Estivemos com os professores, com os médicos, com os profissionais das forças de segurança, com os trabalhadores da TNC, da Valadares e dos Estaleiros de Viana, com cada sector, cada empresa que se levantou e resistiu.
Estivemos e estamos onde escolhemos estar desde sempre: na vanguarda da resistência e da luta.
No dia 15, à massa que connosco resiste a esta ofensiva somaram-se muitos milhares que pela primeira vez estiveram numa manifestação, que pela primeira vez disseram não a este Governo e a esta política. Uns, dando passos hesitantes mas alegres, como quem corre a recuperar de um atraso. Outros, os ainda analfabetos políticos, afirmando arrogantemente o seu atraso em slogans contra «os» partidos e «a» política.
A todos dizemos bem-vindos à luta. Mas tomai a luta pelo que ela é: a necessidade de retirar do poder os grandes capitalistas e de colocar no poder os trabalhadores e o povo; a necessidade de reforçar, construir, organizar, unificar as forças que poderão concretizar essa mudança de poder. Política com P grande. Lutando sempre e por cada reivindicação, não lutamos por menos, porque por menos ficará tudo como está e nós queremos que isto mude!
Com os anos que já leva de vida política activa em Portugal, não fosse já Cavaco o padrinho da crise, da austeridade e da pobreza generalizada da população. Umas vezes como governante, outras como Presidente da República.
Para os que ainda estão de férias, e, para os que não tendo férias, têm algum tempo livre, lembro que estamos a comemorar o centenário do nascimento de Jorge Amado ( o mais internacional dos escritores brasileiros ), e, poderemos sempre homenageá-lo visitando ou mesmo revisitando algumas das suas obras mais conhecidas entre nós como por ex: Gabriela Cravo e Canela, D. Flor e seus Dois Maridos, Tieta do Agreste, Teresa Batista Cansada de Guerra, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Capitães de Areia, Tenda dos Milagres e Jubiabá entre tantos outros,pois só romances são vinte e cinco!
O escritor publicou para além de romances, dois livros de memórias, duas biografias, duas histórias infantis e vários trabalhos como contos, crónicas e poesias.
Nasceu em 10/8/1912 e faleceu a 6/8/2001,prestes a completar 89 anos de idade sem ter recebido o prémio Nobel , de que foi eterno candidato, mas distinguido com o prémio Camões em 1994 como reconhecimento da sua vasta e importante obra.
Diz o primo ao outro primo da coligação. Olha lá, então tu andas p´ra í a dizer que eu sabia o que tu sabias?
Responde o outro. Não! Eu não disse isso, disse apenas que tu sabias o que eu sabia!
Respondem os dois ao mesmo tempo. Não! desculpa lá hó primo...Ambos sabíamos, só que um de nós não queria que se soubesse.
Por isso mesmo, há primos (mais afastados e zangados com os primos) que resolvem dar uma ajudinha e propõem soluções para a demanda.
"Entretanto as águas fecais a céu aberto da coligação (entre primos), vão correndo lentamente, deixando este mau cheiro (político) impregnado em todo o lado. Sendo que, na planície..., já não é possível trabalhar, estudar, viver e nalguns casos respirar".
«Dia 29 lá estaremos na rua para mandar tapar o "caneiro fedorento" e exigir que finalmente, a planície... seja um lugar para todos, onde seja ainda possível viver».
E foi com esta frase (optimista?) que o meu vizinho do 5º. esq. se despediu dos amigos, guardou os óculos, arrumou o jornal, pagou o café e saiu para outras tarefas.
Ontem,os portugueses vieram à rua mostrar a sua indignação e revolta aos governantes pelas políticas troikianas seguidas e outras anunciadas ainda mais gravosas que colocaram as famílias e o país na miséria.
Vieram, muitas centenas de milhares, dizer BASTA! É urgente mudar de rumo! As famílias não aguentam mais! É urgente por o país noutro caminho! É urgente voltarmos ao país do 25 de Abril!
Espero que o Sr. Presidente da República e o seu Conselho de Estado (que se vão reunir na próxima sexta-feira), tenham percebido a mensagem e ajam em conformidade.
Não se pode governar um país apenas com os auscultadores das troikas nos ouvidos e de costas voltadas para o povo.
Hoje, em sábado de luta contra as troikas, enquanto desfazia a barba cantarolei este fado de Coimbra.
Tu que tens dez réis de esp'rança e de amor
Grita bem alto que queres viver.
Compra pão e vinho, mas rouba uma flôr:
Tudo o que é belo não é de vender.
Não vendem ondas do mar,
Nem brisa ou estrelas,
Sol ou lua-cheia.
Não vendem moças de amar,
Nem certas janelas
Em dunas de areia.
Canta, canta como uma ave ou um rio,
Dá o teu braço aos que querem sonhar.
Quem trouxer mãos livres ou um assobio
Nem é preciso que saiba cantar.
Tu que crês num mundo maior e melhor
Grita bem alto que o céu 'stá aqui.
Tu que vês irmãos, só irmãos, em redor
Crê que esse mundo começa por ti.
Traz uma viola, um poema,
Um passo de dança,
Um sonho maduro.
Canta glosando este tema:
Em cada criança
Há um homem puro.
Canta, canta como uma ave ou um rio,
Dá o teu braço aos que querem sonhar.
Quem trouxer mãos livres ou um assobio
Nem é preciso que saiba cantar.
Bom sábado, boas notícias, boa música e boa manif.
«Uma das características deste governo e dos seus defensores é a utilização
descarada e continuada da mentira para enganar os portugueses. Vem isto a
propósito da ideia que tentaram fazer passar junto da opinião pública de que a
subida em 7 pontos percentuais da taxa de contribuições dos trabalhadores da
Função Pública para a CGA não determinaria qualquer redução nas remunerações
liquidas anuais recebidas por estes trabalhadores em 2013 (levariam em 2013 para
casa a mesma remuneração liquida que receberão em 2012, ou seja, continuariam a
não receber os dois subsídios o que representaria já uma violação da decisão do
Tribunal Constitucional), e que o aumento também de 7 pontos percentuais
(+63,6%) da taxa de desconto destes trabalhadores para a Segurança Social
aumentaria o emprego e corresponderia à perda de um salário. Mais uma vez tudo
isto é uma grande mentira. Para provar isso, vamos utilizar a linguagem fria e
objetiva dos números».
Estudo muito importante do economista Eugénio Rosa, publicado do sítio resistir.info de aconselhável leitura.
UMA HISTÓRIA DE SUCESSO (prémio feito para compartilhar)
Cedido pela MABEL PARA UM MUNDO MELHOR ,no qual faz a defesa dos animais que eu aprecio e cuja leitura de blogue recomendo.
"Este prémio é baseado no personagem de Forrest Gump, o protagonista do filme de mesmo título, que eu acho que todos nós já vimos. Forrest Gump, cujo papel é magistralmente interpretado por Tom Hawks, um jovem de baixo QI com um problema físico nas pernas, e ao longo do filme, vemos o desenvolvimento da sua vida, uma história de superação através da qual podemos vê-lo em momentos cruciais na história, sempre com a sua inocência, a sua simplicidade e ternura "
(Extraído do blog de Spartacus)
E as regras são as seguintes :
-Copie a imagem do jogo e quem o nomeou.
-Responder a quatro questões.
-Passar o jogo para mais 5 blogs.
As perguntas que tens que responder são:
1 -. Como achas que se sente uma pessoa incapacitada ao ver que os outros a marginalizam ? Põe-te por momentos no seu lugar.
2 -. Achas que tratas de forma diferente as pessoas incapacitadas do que as outras que não o são ?
3 -. Achas que toda a gente tem igualdade de oportunidades ? Porquê ?
4.- Verifica se no teu círculo ( família, amigos, colégio ... ) se faz autentica integração ou se existe marginalização das pessoas com algum tipo de incapacidade.
As minhas respostas são :
1- Imaginando-me, tanto quanto possível, no lugar de uma dessas pessoas incapacitadas, ao ser descriminada sentir-me-ia muito infeliz e desmotivada para enfrentar outras situações de vida .
2 - Não, claro que não ; seria incapaz de ofender ou maltratar alguém só por ser diferente.
3 - Acho que nem toda a gente tem as mesmas hipóteses na vida e consequentemente não tem as mesmas oportunidades, quer pela condição económica quer pela condição física ou mesmo psicológica.
4 - Felizmente no meu círculo mais próximo não tenho nenhuma situação descriminatória nem conhecimento de outras situações de marginalização.
E os prémios vão para :
* EIRA DE MILHO - Um blogue que costumo visitar por apreciar os seus temas diversos e actuais.
* Palavras Daqui e Dali - Um blogue recomendável pela natureza dos seus temas , originais , variados e muito interessantes.
*O SÍTIO DO POEMA - Um blogue para quem ama a poesia e para quem através da mesma se reencontra tantas vezes consigo próprio.
*Mar à vista... - Um espaço pleno de vivacidade e frescura por onde sentimos necessidade de passar diàriamente para refrescar a mente !
*Antagonices - Um blogue que nos atrai pelos temas que debate (actuais e pertinentes) com um estilo filosófico e intimista que nos aproxima.
A tia-avó política de Pedrito de Massamá veio ontem via televisão dar-lhe um puxão de orelhas por que em sua opinião, com as traquinices do rapazola já se partiram peças a mais na palamenta do palácio, da sua família política.
O facto de Passos Coelho ter escolhido as 19.30 horas de sexta-feira para fazer o anúncio ao País das novas «medidas de ajustamento» – a palavra austeridade parece ter sido banida do léxico do Governo – suscitou inesperadas especulações. Que o momento foi escolhido por logo a seguir haver futebol na televisão, o mais eficaz anestésico nacional, disseram uns; que foi por ser véspera de fim-de-semana e Passos acreditar que o povão vai ao sábado e ao domingo a banhos à Caparica, deixando as preocupações em banho-maria até segunda-feira, aventaram outros... Estava-se nisto quando uma foto veio esclarecer o parte do mistério: afinal o homem quis despachar o assunto para ir com a sua cara metade a um concerto, onde se terá divertido muito e juntado a sua bela voz à do público que fez coro com Paulo de Carvalho cantando a plenos pulmões «Nini dançaaava só para miiim». Como é costume nestas coisas, desfeito um mistério logo outro se adensou: como pode o primeiro-ministro andar a divertir-se quando milhões de portugueses ficaram em estado de choque com a brutalidade das medidas por ele anunciadas? A resposta a esta questão só veio a público no início da semana, via edição electrónica do Expresso, mas já circulava nos ministérios na sexta-feira sob a forma de um guião de quatro folhas. Não há motivo para preocupações. Preto no branco, a cábula explica como deverão os governantes/assessores/comentadores e outros «ores» de serviço responder às inevitáveis perguntas, sobretudo da imprensa, sobre a matéria, recomendando logo à cabeça que o façam «com energia e ambição». Não está confirmado, mas presume-se que a cábula seja da autoria do gabinete de Miguel Relvas. Por esta sebenta se fica a saber que os portugueses têm todos os motivos do mundo para ficar satisfeitos, a cantar mesmo às ninis de cada um, pois o aumento de 11 para 18 por cento da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social «permite baixar preços», o que «aumenta o rendimento disponível das famílias», aumenta as «perspectivas de investimento», «alivia a tesouraria das empresas» e, claro, como não podia deixar de ser, «aumenta o emprego». Que alívio. E nós quase a acreditar que baixar os salários em sete por cento, de forma definitiva, reduzir os rendimentos dos trabalhadores e dos pensionistas em cerca de quatro mil milhões de euros, mais o que Vítor Gaspar se lembrar, ia ser uma desgraça.
O manual de interpretação das palavras de Passos também dá nota, felizmente, de como responder a outras questões – tipo representam as medidas insensibilidade social?, novo aumento de impostos? –, fornecendo basto argumentário para os aspectos tidos como sensíveis. Assim, o item «patrões» revela que o corte nas contribuições das empresas para a Segurança Social «não é o reforço de capitais para os bolsos dos patrões, é para o reforço e salvar as empresas e o emprego». Ufff. E nós quase a acreditar que os 0,1 por cento de empresas que vai abichar mais de dois mil milhões de euros com a medida iam distribuir mais lucros aos accionistas! Não há nada como uma boa explicação. Por aqui se vê que Passos Coelho bem pode soltar a voz. A propósito, o concerto terminou com a canção «E depois do adeus». Ele há coincidência que não vêm nos manuais
Segundo leio nos jornais, parece que no PS, pela voz de muitos dos seus militantes, não andam nada satisfeitos com as políticas de saque aos trabalhadores e contribuintes, dizendo-se surpreendidos com o falhanço politico das medidas do Governo. É, no entanto importante,lembrar aos mais esquecidos militantes do PS que, na primeira moção de censura ao Governo de Passos Coelho apresentada pelo PCP, o PS não a apoiou absteve-se. Tornando-se assim, por esse facto também, conivente com as políticas desastrosas do Governo.
Portanto, é bom para a democracia ( que o PS diz defender), que cada um assuma as suas responsabilidades.
E, já agora se me permitem... Não andem por aí..., a chorar lágrimas de crocodilo fingindo-se surpreendidos com coisas que já na altura eram mais que evidentes aos olhos de toda a gente. Link.
Homem detido por fotografar carro mal estacionado ao serviço de Aguiar-Branco
-Parece (conforme comentário do meu vizinho do 5º.Esq.), que o polícia enganou-se: em vez de prender o incumpridor prendeu o homem que tirou a fotografia ao carro mal estacionado. Ou, então, será como quem diz: não sabes que nesta defunta democracia, ser ministro vale tudo?...
Acabo de ler " JÁ NÃO SE ESCREVEM CARTAS DE AMOR " , de Mário zambujal,e, não resisto à tentação de partilhar convosco como foi maravilhoso recordar aquelas estórias dos anos 50 e 60 que vivi e revivi de tanto ouvir contar, sentindo como se pagar licença de uso de isqueiro ,ou multa por não a ter, fosse uma coisa normal, já que ao tempo era banal, ser multado por beijar a namorada na rua, namorar em casa sempre debaixo de olho da mãe ou da avó," para que a faca não chegasse ao queijo", os bailes da época, as matinés, os chás dançantes ( oportunidades únicas de abraçar o parceiro), a vida nocturna (só aberta aos homens ),a sua relação com as esposas e com as prostitutas; enfim um mundo que Zambujal retrata com a perícia de um mestre do ofício.
E, se para mim foram recordações agradáveis e felizes, para muitos ( bem mais jovens ),será o relato de um tempo que talvez pensassem não ter existido.
Claro que hoje já não se escrevem cartas de amor, porque o amor assumiu outras roupagens e segue por outros caminhos.As cartas e o amor ( ao contrário da sociedade ) transferiram-se há tempos do privado para o público ! Não sei ainda se o efeito é positivo ou negativo ,ou, se ambas as coisas, mas de uma coisa eu tenho a certeza: o livro proporciona bons momentos de lazer e por isso recomendo!
Marcelo veio ontem ao seu palco semanal da TVI, fazer aquele número do feroz descontrolado, de cabelo espetado, olhos arregalados e gestos contundentes na defesa do seu querido e estimado mexilhão...
Depois da conversa feita, ficamos a saber que MRS e a sua irritação não tinha como fundamento a defesa do "mexilhão" mas, apenas e só, a maneira como o 1º. Ministro disse que vai lixar o "mexilhão". Link
Apesar da comunicação social fingir que a festa não existiu, ela realizou-se uma vez mais com grande participação popular.
Só quem por lá passou pode testemunhar a importância e valor deste evento, montado e organizado pela militância e amigos do PCP.
"Pro ano cá estaremos novamente", foi a frase dita entre muitos camaradas e amigos na hora da despedida no encerramento de mais uma Festa do «Avante!».
360 - A Vida é um Círculo Perfeito Realização:Fernando Meirelles
Sinopse
Uma simples decisão de um homem - de permanecer fiel à sua mulher - desperta
uma série de eventos com consequências dramáticas que percorrem o mundo com uma
volta de 360 graus, até retornar ao lugar da sua decisão inicial. 360 foi
concebido e escrito no contexto da crise internacional bancária, o efeito-dominó
da primavera árabe, a ameaça de global de pandemia de gripe e da instabilidade
da zona-euro. O filme é inspirado na obra «Der Reigen», de Arthur
Schnitzler.
Ontem, às 19 e 20, desliguei a televisão e recordei o Zeca.
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés de veludo
Chupar o sangue fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [bis]
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Mais uma trapalhada nas declarações currículares de alguns dos novos directores da ARS Norte.
"Para lá de não serem currículos particularmente impressivos (...), alguns deles
ainda contêm a agravante de referirem abusivamente títulos académicos que não
correspondem à verdade", escreve a FNAM em nota distribuída à imprensa, com o
título "Escândalo na ARS do Norte".
Diz a notícia que o bispo sul-africano Desmond Tutu – Prémio Nobel da Paz, em 1984, pela sua luta contra o apartheid no seu país natal – defendeu que Georges W. Bush e Tony Blair devem ser julgados no Tribunal Penal Internacional, como responsáveis pelos crimes cometidos na sequência da invasão e ocupação do Iraque.
A ideia é excelente: na verdade, constituiria um elementar acto de justiça o julgamento e a condenação daqueles dois criminosos de guerra, responsáveis principais pelo morticínio de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças. E já agora, permito-me acrescentar a Bush e a Blair, pelo menos os outros dois que estiveram na «cimeira da guerra» que, em 2008, na base das Lajes, deu o sinal para o massacre: Aznar e Barroso. Cada um com o seu grau de responsabilidade – Barroso limitou-se a servir as bebidas aos chefes, tarefa que cumpriu a contento, o que lhe valeu logo a seguir abichar o cargo de presidente da Comissão Europeia – também eles deveriam ser chamados a contas.
Como estamos lembrados, o pretexto para a invasão do Iraque foi a existência naquele país de poderosos arsenais de armas de destruição maciça – armas essas que qualquer cidadão medianamente informado sabia não existirem, mas das quais Bush mostrava provas irrefutáveis de existência e mais do que suficientes para que Blair, Aznar e Barroso jurassem a pés juntos que sim, senhor, ali estão elasque eu bem as vi…
Os governos dos EUA têm sido, ao longo dos tempos, exímios criadores de pretextos com os quais justificam a utilização da força bruta contra países e povos que não acatem servilmente as ordens do Império – e são igualmente peritos no recrutamento de lacaios de outros países – blair´s, aznar´s, barroso´s – para os aplaudir e apoiar.
Ainda há dias, o bush actualmente de serviço, Obama, falou na existência de armas de destruição maciça na Síria – e logo um ministro francês, «socialista», veio dizer que sim, senhor…
É claro que a ideia do bispo Desmond Tutu não tem a mínima hipótese de concretização. Vale, no entanto, como grito de exigência de justiça face a um dos mais hediondos crimes perpetrados neste tempo de criminosos no poder ditando ordens para todo o mundo.
Decorrendo numa ilha ao largo da costa de Nova Inglaterra, no verão de 1965, Moonrise Kingdom conta a história de dois jovens, com 12 anos, que se apaixonam, fazem um pacto secreto e fogem juntos para um lugar selvagem. Enquanto as diversas autoridades locais os tentam encontrar, uma violenta tempestade irrompe e a pacífica comunidade da ilha fica, a todos os níveis, virada do avesso. Bruce Willis interpreta o xerife local, o Capitão Sharp. Edward Norton é um dos líderes do grupo de Escuteiros caqui, o Chefe Ward. Bill Murray e Frances McDormand interpretam os pais da jovem, o Sr. e a Sra. Bishop. Do elenco, fazem ainda parte Tilda Swinton, Jason Schwartzman e Bob Balaban, apresentando Jared Gilman e Kara Hayward como Sam e Suzy, o jovem casal.
Não sou daqui, mas gosto de aqui estar.
De aprender - no lugar do outro - a me encontrar.
De poder um lugar achar no estar aqui;
Desejar o lugar de todos neste lugar.
E de saber, no lugar de aqui, o meu lugar.
Não sou daqui, não sou daqui.
Mas se aqui estou, é porque, para mim, também há aqui lugar.
E porque é um eu que aqui se foi achar
E porque um teu gostou de mim... de me encontrar
Não sou daqui, mas gosto de aqui estar.
De aprender - no lugar do outro - a me encontrar.
De poder um lugar achar no estar aqui;
Desejar o lugar de todos neste lugar.
E de saber, no lugar de aqui, o meu lugar.
Não sou daqui, não sou daqui.
Mas se aqui estou, é porque, para mim, também há aqui lugar.
E porque é um eu que aqui se foi achar
E porque um teu gostou de mim... de me encontrar
Se aqui estou é porque há um lugar( e há um eu, um teu) (um achar, um gostar) que é aqui