quinta-feira, 25 de março de 2010

Solidariedade

Somos de facto um povo com um coração enorme, sempre disponíveis nos apoios solidários quando convocados para tal.
Vem isto a propósito, de uma situação verificada por mim há dias junto de uma caixa de pagamento de uma loja numa superfície comercial.
Já toda a gente foi confrontada com a pergunta no acto de pagamento, se pretende arredondar a conta para auxílio às vitimas da Madeira. Foi o que aconteceu também com uma senhora que estava à minha frente na fila para pagar as compras que tinha efectuado e, espanto meu ou talvez não, a senhora disse que sim e duma conta que seria de oito euros e pouco, entregou uma nota de dez euros e mandou ficar com resto para as vítimas da Madeira. Bom, eu não sei se este tipo de atitude será muito frequente ou não, mas aquele gesto daquela senhora que até não aparentava viver desafogadamente, marcou-me para aquele dia, no sentido de concluir que, de facto, somos um povo com um grande sentido de ajudar sempre, quem de alguma forma se apresente com muitas dificuldades na vida. Apreciei também o facto (numa forma errada), de a senhora ter deixado a sua contribuição, sem perguntar nada; Nem como é que aquele dinheiro chegaria à Madeira, nem quem será o responsável ou responsáveis por o juntar e distribuir, nada. Quando chegou a minha vez, aconteceu o mesmo e, quando fiz este tipo de perguntas à menina da caixa, ela nada soube responder, disse apenas que a tinham instruído para aquela pergunta e efectuar a operação conforme a vontade do cliente.
Julgo que neste momento ninguém sabe o valor que os portugueses já contribuíram por esta forma e todas as outras anunciadas para esta causa, mas esperamos todos que, apesar de todas as atoardas que o Sr. Alberto João tem dito sobre os portugueses do Continente, a reconstrução da Madeira esteja a ser feita com critérios de justiça social e que desta vez sejam respeitados os estudos das entidades competentes, feitos já no passado (aos quais o Governo Regional não passou cartão) e ás propostas dos partidos da oposição no sentido de não serem feitas mais construções em leitos de ribeiras e outras asneiras de género.
Vamos acreditar que pelo menos desta vez assim será.

3 comentários:

  1. Ele já disse que não há nada a corrigir: estava tudo bem...
    Um abraço.

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  2. pelas razoes muito bem expostas no texto ajudei com alguns telefonemas e ficam de fora os arredondamentos das compras.Espera-se que Alberto João seja de futuro mais ajuizado e mais prudente no que diz respeito a vida das pessoas para não carregar mais ainda os cubanos do continente!!!

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  3. Fernando Samuel: É assim! Quando torto se nasce... Só à "porrada" se endireita.
    Um abraço

    Gina: Obrigado pelo comentário, volta sempre.

    Um beijo

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