segunda-feira, 12 de abril de 2010

Infertilidade

Conforme inquérito que a Deco-Proteste levou a cabo, um em cada dez casais que pretende ter filhos, tem dificuldade em engravidar.
É sabido que as causas são de vária ordem: problemas hormonais, genéticos, algumas doenças, alguns tratamentos, o elevado nível de stresse, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabaco, etc.
Hoje em dia, as mulheres experimentam o parto pela primeira vez, em média aos 28 anos sendo que a partir dos 30 anos, a fertilidade diminui e o período até engravidar aumenta.
O diagnóstico da infertilidade é difícil (12 meses de treino e muitos exames),levam a que as causas muitas vezes não sejam apuradas e só uma pequena percentagem continue os tratamentos que podem ser: Indução da ovulação - medicamentos que estimulem a produção de óvulos.
Inseminação intra-uterina - células masculinas entram na cavidade uterina por cateter.
Fertilização in vitro - espermatozóide encontra óvulo no tubo de ensaio.
Todos estes tratamentos, exigem tempo e na maioria dos casos um grande investimento.
Conforme dados recentes, o Serviço Nacional de Saúde apenas consegue atender menos de metade dos casais que precisam de tratamento para a infertilidade.
É claro que com estas dificuldades todas, mais aquelas que são conhecidas de ordem profissional, é natural que ao fim de algum tempo, muitos casais admitem uma vida sem crianças e outros (poucos), procurem a adopção como forma de resolver um problema que mais uma vez a "sociedade" não teve capacidade para ajudar a resolver.
Numa altura em que é reconhecido por todos, a situação existente no País que, se vai transformando numa sociedade de velhos e sem capacidade de se renovar seria muito importante que as políticas no Ministério da Saúde, fossem outras por forma a ajudarem a resolver este problema geracional que tão importante se revela, para continuarmos a ser um País com futuro.

4 comentários:

  1. Agradeço a sua visita e achei o texto bem interessante!

    Sempre os políticos deixam a desejar no investimento da Saúde,o que deveria ser prioritário em qualquer país.

    Um Abraço

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  2. O ministério da saúde não gosta muito da saúde dos portugueses...

    Um abraço.

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  3. Um tema interessante. Já existem estudos que prospectam a estabilização do crescimento demográfico em poucos anos.

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  4. Memória de Elefante: Agradeço a sua visita e o seu cometário. Tem razão, o investimento na saúde, quando as políticas são de direita é uma desgraça.

    Um abraço.

    Fernando Samuel: O governo não gosta da saúde e de muitas outras coisas.

    Um abraço.


    Mai: Apesar desses estudos existirem, julgo que eles só por si, não vão resolver o problema. Terá que haver empenhamento de todos nós.
    Obrigado pela visita e comentário.

    Um abraço.

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