sábado, 19 de junho de 2010

Troca de medicamentos no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

"É ainda precoce dizer quais as consequências todas das lesões, mas serão, provavelmente, situações ultrapassáveis”, disse a titutlar da pasta da Saúde, à margem de uma cerimónia da Fundação Gil, em Lisboa. Ana Jorge adiantou ainda que na segunda ou terça-feira será feita uma reavaliação ao estado clínico das crianças e que estas se encontram em acompanhamento permanente por profissionais e pelas mães.

(jornal Público)

Como é possível que alguém que se dirige a um hospital para ser tratado, e, no acto desse tratamento seja sacrificado com uma "simples"troca de medicamentos? Esta é provavelmente a resposta mais difícil de dar e compreender na medida em que se trata da Saúde Pública e essa deverá estar a cima de todas as preocupações no sentido de serem respeitados todos os procedimentos no desempenho de cada acção ou acto médico.

Infelizmente, este caso das crianças internadas no Hospital Garcia de Orta por troca de medicamentos, é num espaço de pouco tempo o segundo; antes tinha sido aquela situação dos doentes que se apresentaram para tratar da vista e saíram da sala de operações cegos, pelo mesmo motivo: Troca no medicamento usado.
Preocupados e perturbados com estes terríveis acontecimentos, resta-nos exigir que o Ministério da Saúde assuma todas as responsabilidades pelo acontecido e que ponha em funcionamento medidas rigorosas no manuseamento dos medicamentos dentro dos Hospitais e, não fique apenas preocupado com a contabilidade dos serviços, reduzindo muitas vezes o número de pessoas ao mínimo necessárias, nas várias valências para o funcionamento dos mesmos, correndo assim riscos de situações gravíssimas que ninguém pode aceitar.



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