segunda-feira, 5 de março de 2012

Não há razões para se andar satisfeito


Seria aconselhável que as respectivas troikas aprendessem um pouco da realidade social portuguesa  para poderem aferir com precisão as consequências das políticas recessivas e de austeridade que  pretendem impor cá no retangulo de brandos costumes de modo a não meterem ainda mais os portugueses na situação de indignidade e incumprimento total em relação aos compromissos individualmente assumidos.

Com o anúncio dos números do desemprego: 1 200 000 sendo que mais de 303 mil não recebem  subsídio e com o número anormal de mortes verificado nas últimas semanas derivado (segundo muitos especialistas em saúde pública),   "Ao facto de as pessoas viverem com mais dificuldades", sentidas no acesso "aos medicamentos e à saúde",  a "electricidade mais cara", mais a "perda de rendimento das famílias e o aumento brutal das taxas moderadoras".
Perante este quadro triste e vergonhoso da situação social que grassa no país e ao ser confrontado com as possiveis férias dos portugueses, Passos Coelho respondeu com mais uma das suas tristes tiradas: "Podem sempre faze-lo com uma boa aplicação dos recursos que têm como é evidente"como se  a maioria dos portugueses tivésse condições para proceder a qualquer tipo de aplicações dos recursos que só existem na sua imaginação.E se pensarmos nos portugueses que recorrem cada vez mais ao auxilio das cantinas das instituições sociais para matar a fome é no minimo insultuoso.

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